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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Perdoar ou não Perdoar? Eis a Questão II!

Questão 2
Perdoar não implica convívio.

Exemplificando: Se uma mulher é agradida várias vezes ou torturada emocionalmente pelo marido, deve escolher o caminho do perdão, mas isso não implica, necessariamente, continuar convivendo com esse homem.

Algumas pessoas pensam que, se a pessoa perdoar, deve continuar vivendo com o agressor, como se nada tivesse acontecido. Esse é o ideal, mas nem sempre é possivel. Em alguns casos, é até errado e perigoso. Pode ser permissividade destruidora. Não se deve reforçar nenhum comportamento negativo. Não agimos assim com nossos filhos. Se eles erram, nós os perdoamos, mas exigimos que mudem de atitude. O mesmo princípio deve aplicado a qualquer relacionamento.

Para que haja convívio mínimo necessário, é preciso que o agrassor:

1 – Aceite a responsabilidade pelo ocorrido.
2 – Expresse sincero pesar e arrependimento.
3 – De alguma forma, ofereça compensação conveniente.
4 – Prometa não repetir a conduta.
5 – Peça perdão.

Você pode e deve perdoar seu cônjuge ou qualquer agressor, mas é evidente que se espere mudança de comportamento. Caso ela não aconteça, você deve perdoar e cicatrizar qualquer mágoa, mas também deve tomar atitude cuidando de você, de sua saúde física e emocional.

A mágoa deixa cicatrizes muito profundas. Com toda certeza, não é errado você se sentir magoado ou magoada. Ninguém é como uma pedra. A visão cristã compartilha da visão holística do ser humano: um ser completo, onde idéia razão e sentimento estão interligados. Desse modo, cada um de nós tem a capacidade de se alegrar, entristecer, sorrir e chorar. Se alguém nos trai, ficamos tristes, nos magoamos, e isso é perfeitamente normal. Se sofremos um acidente e parte do nosso corpo é ferido, sentimos muita dor. Não é errado vivermos momentos de tristeza. Mas a mágoa pode sofrer mutação e se transformar em ressentimento, causando dano emocional. Ressentimento, por definição é o ato de sentir de novo. O indivíduo foi magoado e depois de quatro ou cinco anos ainda sente dor por causa do ocorrido. E lembre-se: “Rancor é um veneno que você toma esperando que o outro morra”. Isso nos destrói e nos impede de amadurecer emocionalmente e de viver socialmente em equilíbrio.

Bem, essa foi a nossa segunda postagem sobre esse antídoto maravilhoso chamado PERDÃO. Amanhã tem a questão 3 desse mesmo assunto, não perca.

Abraços a todos e até amanhã.

1 comentários:

Como diz a frase:“Rancor é um veneno que você toma esperando que o outro morra”, é difícil não sentir rancor.É algo que não controlamos,como amar.São sentimentos distintos, mas que não se controlam.Mas em Deus podemos encontrar a cura pra esse mal. E se formos os causadores deste rancor com Deus também podemos mudar e sermos melhores para quem está conosco ou próximo a nós.Agora perdoar na minha opnião implica no convívio.Pois perdoamos, mas não esquecemos. E por mais que não tenhamos nenhum sentimento ruim pela pessoa fica na lembrança o que ela nos fez...Complicado isso, mas Deus é grande e só ele pode apagar de nossa mente e coração a mágoa causada pela pessoa que convivemos.
Grande abraço, Gesiany Souza.

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