Trazer esse assunto no blog me traz um pouco de tristeza, pois tive uma família maravilhosa e não dei o devido valor a isso, apesar de eu e minha ex-esposa, hoje, nos darmos bem. Sofro muito por isso. Resolvi postar a partir de hoje esses assuntos porque tenho aprendido muito com eles e tenho certeza de que vocês irão aprender também e se já sabem, fortalecerão o conhecimento. E sempre digo, o que é postado aqui, sempre leio e releio antes. Segue abaixo a primeira parte do assunto:
Apesar da origem divina, da beleza e da bênção do casamento, ele não é um relacionamento fácil. Aliás, é muito dificil. As muitas separações e os muitos divórcios, bem como a tendência cada vez maior de uniões temporárias e informais, sem compromissos mútuos, o comprovam.
O casamento perece muito simples e muito fácil na fase de descoberta da pessoa amada. Parece muito fácil nas fases seguintes de aproximação progressiva (namoro, noivado e casamento), na lua-de-mel e nos primeiros anos de vida conjugal.
O casamento é dificil por várias razões, especialmente por causa das diferenças entre os cônjuges. São duas pessoas de sexos diferentes, fisiologia diferente, sentimentos diferentes, momentos críticos diferentes, emoções diferentes. São duas pessoas de temperamentos diferentes, não há duas pessoas iguais nem entre aquelas que têm o mesmo pai e a mesma mãe, e a mesma educação. São duas pessoas de históricos diferentes até mesmo quando são a mesma raça, da mesma religião, da mesma pátria, da mesma cultura e do mesmo nível sócio-econômico.
Um cônjuge não pode submeter o outro. Nem o homem nem a mulher. Ambos precisam aprender a arte de conviver – “viver em comum com outrem em intimidade, em familiaridade” (Aurélio), viver com ou ao lado do cônjuge. Ninguém precisa ter medo de ler os deveres conjugais apontados por Paulo em Efésios 5: 22-33. Nem as mulheres, nem os homens, nem os pastores, a não ser que a leitura seja machista (problema antigo) ou feminista (problema moderno). Paulo é muito equilibrado e combina a submissão feminina com o amor masculino, ou este com aquela. Gasta duas vezes mais palavras com o marido que com a esposa. E a referência para ambos é o casamento de Jesus Cristo com a Igreja.
Os ministros religiosos que celebram casamento precisam mudar o discurso de anos a fio. Muitos têm enfatizado mais a fidelidade do que a realização pessoal dos cônjuges. Precisamos dar a mesma importância à fidelidade e à felicidade, pois uma leva à outra e vice-versa. A felicidade conjugal torna quase impossivel o adultério, e a fidelidade conjugal torna quase impossivel a abertura de feridas de cura demorada e sofrida.
Podemos ter três visões a respeito do casamento: a visão demasiadamente otimista, a visão demasiadamente pessimista e a visão prudentemente realista.
Veremos essas três visões nas próximas postagens. Por favor compartilhem essas mensagens com outras pessoas. Isso ajudará muito a muitas pessoas que estão sofrendo com a experiência de um possivel divórcio.
Tenham todos um ótimo dia!
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