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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Percepção e Discernimento!

 

Artigo: Comportamento

Olá amigos, decidi colocar em meu blog alguns assuntos concernentes a relacionamentos. Acho interessante mostrar esses artigos, pois eles fazem a diferença na vida das pessoas. Quero ressaltar que antes de postar qualquer coisa aqui, leio, releio e procuro aplicar à minha vida pessoal. Espero que esses artigos que começarei a postar hoje, possam fazer a diferença para vocês também. Segue abaixo esse primeiro artigo escrito pela psicóloga Alba Valéria Couto que li e amei. Confesso que aprendi muito. Espero que vocês curtam essa postagem.

 

Percepção – Ato ou faculdade de perceber através dos sentidos.                                                                                    Discernir -  Perceber distintamente, separar, avaliar bem, medir, estabelecer diferença entre, distinguir bem, apreciar, julgar.

O mundo passa por dias dificeis, a sociedade perdeu seus valores, e em meio a tudo isso, não podemos nos contaminar e nem sermos influenciados por um sistema que na maioria das vezes tem trocado o certo pelo errado. Por este motivo é extremamente necessário sabermos perceber e discernir com convicção e sabedoria o tempo e os acontecimentos. Cada situação e cada momento exige uma atitude e um comportamento diferente. Nossa maneira de pensar e de agir revela quem somos se conseguimos perceber e discernir a realidade ao nosso redor.

Muitas vezes temos a impressão de que o tempo tem passado cada vez mais rápido e, por este motivo, é de suma importância percebermos e discernirmos o mundo em que vivemos. Esta minha análise com relação ao tempo em me feito perceber que as pessoas estão cada vez mais individualistas, mais preocupadas consigo mesmas, mais inclinadas à prática de atos desonestos participando e se comprometendo de maneira voluntária ilícitas.

Para não nos envolvermos e não compactuarmos em situações que possam gerar prejuízos, qualquer espécie de escândalo ou constrangemento, é realmente importante sabermos discernir e perceber as intenções de cada pessoa, de cada contexto, cada etapa de nossa vida e do tempo em que vivemos. A sociedade se relaciona através da comunicação, verbal e corporal.

A Bíblia diz, na primeira carta aos coríntios, no capítulo 15 e versículo 33: Não se deixe enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”.  Em outra tradução diz as “más conversações corrompem os bons costumes”.  Fica claro que pessoas e assuntos fazem parte na nossa vida como um todo, daí vem à importância de percebermos e discernirmos cada pessoa e cada assunto.

Devemos estabelecer um parâmetro e um critério apurado, para avaliarmos caso a caso. Quando a Bíblia diz para julgarmos todas as coisas e retermos aquilo que é bom, ela quer dizer que devemos avaliar, analisar, diferenciar o que é bom do que é ruim. Quero ressaltar e deixar bem claro que quando ela se refere a “julgar”  coisas é bem diferente de julgar pessoas porque a própria Bíblia diz que com a mesma medida que julgarmos e medirmos assim também seremos julgados e medidos.

No exercício de minha atividade profissional, tenho constatado, através das informações que recebo, que pessoas tem se  envolvido em situações delicadas porque não se propõe, ou não estão aptas a discernirem ou perceberem onde estão se envolvendo e no território em que estão pisando, gerando problemas para si próprios.

Este texto se propõe de uma maneira fácil e afirmativa produzir uma ação preventiva para que eu e você não estejamos adormecidos e desatentos em nosso dia a dia.

Por Alba Valéria Couto                                                              Psicóloga Comportamental

Amanhã continuaremos com esses artigos que muito nos ajudarão em nossa vida relacional.

Abraços, e desejo um excelente dia para vocês!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bulling. Acabe agora com isso!!!!

 

Quebrando

Temos visto nos noticiários da Tv, rádio, internet, muitas noticias associadas ao assunto de hoje. Meninas, rapazes, crianças e porque não dizer jovens, por serem,  quem sabe, inteligentes e prestativos em suas instituições, sofrem com o tal do builling (Conjunto de maus-tratos, ameaças, coacções ou outros actos de intimidação física ou psicológica exercido de forma continuada sobre uma pessoa considerada mais fraca ou mais vulnerável).

Agressões covardes, muitas vezes verbais são disparadas contra eles na intensão sempre de diminuí-los e inferiorizá-los. Mas temos, todos os anos, uma inspirada campanha que mostra nas ruas como evitar esse tipo de agressão. Abaixo encontra-se um pequeno artigo que apresenta o que tem sido feito para minimizarmos esse grande problema social.

quebrando-o-silencio

Violência. Dor. Sofrimento. Infelizmente, esta é a realidade de muitos sul-americanos. Consciente do seu papel social, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, através do departamento dos Ministérios da Mulher realiza, há 8 anos, a campanha “Quebrando o Silêncio”. É uma iniciativa que oferece informações e soluções para quem é vítima e, procura também, dar oportunidades de resgate para quem é agressor. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas tem o seu ápice no 4º sábado de agosto, que é destacado como o “Dia de Ênfase Contra o Abuso e a Violência”.

“Quebrando o Silêncio” já abordou a violência que é cometida contra as mulheres, as crianças e, mais recentemente, contra os idosos. Agora, em 2011, a ênfase é sobre Bullying, este mal que deve ser evitado em nossos lares, comunidades e escolas.

Dentre as iniciativas para levar a cabo a campanha, está a preparação de uma série de materiais de apoio. Dentre eles, de 2002 a 2011, destacamos a elaboração de 1 milhão e 530 mil revistas “Quebrando o Silêncio”, 1 milhão e 430 mil revistas para o público infantil, além de folhetos, panfletos e folders que totalizaram 9 milhões de unidades.

Fora este material impresso centenas de programações são realizadas como palestras, passeatas, visitas a autoridades públicas, grandes concentrações em estádios e outros eventos que são frutos da criatividade dos organizadores.

Inúmeros órgãos públicos espalhados em diversas cidades sul-americanas têm dado seu apoio para a campanha. São Prefeituras, Câmaras Municipais, Conselhos Tutelares, Polícia Militar, Delegacias da Mulher, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho do Idoso, além de outros órgãos de proteção social.

É, sem dúvida, uma campanha que chega no momento certo. A sociedade vivencia estarrecida o que as estatísticas comprovam. Basta de silêncio, vamos dizer não à violência!

Abordaremos em nosso blog alguns assuntos referentes a esse dilema que tem tirado o sono da população de cada parte do planeta. Espero que você apoie essa iniciativa assim como eu estou apoiando.

Abraços a todos!!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Blog do Amaury da Rádio: A Familia Reavivada!!!

Blog do Amaury da Rádio: A Familia Reavivada!!!: Família é algo muito importante para mim hoje. Durante a minha vida tive alguns deslizes que prejudicaram minha relação com a minha famíl...

A Familia Reavivada!!!

 

Família é algo muito importante para mim hoje. Durante a minha vida tive alguns deslizes que prejudicaram minha relação com a minha família. Hoje, separado, sinto a diferença que faz estar longe de uma familia ora constituída. Apesar de ter havido o perdão, sinto muita falta dela. Com minha familia materna vivendo ainda posso sentir a experiência de estar no seio de uma famila.

Resolvi postar hoje um artigo muito interessante com relação a esse assunto. Espero que leiam e gostem. Façam seus comentários, não os deixem de fazer. Desejo saber o que pensas do assunto. Eis ai então o artigo:

“Uma família governada pelos princípios celestiais tem um poder de vasto alcance!”

Profetizando sobre o reavivamento que sobreviria ao povo de Deus, na vinda do Messias, Malaquias escreveu: “Vejam, Eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e temível dia do Senhor! Ele fará com que os corações dos pais voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais” (Ml 4:5, 6, NVI).

A primeira mudança a ocorrer entre o povo de Deus reavivado tem que ser na família. Esta é a unidade básica da igreja e o ponto de maior ênfase dos ataques do inimigo. A religião precisa ser vivida primeiramente dentro das quatro paredes do lar, para então ter poder fora dele.

Em uma famíla reavivada, precisam ser resgatados alguns valores fundamentais:

1. A restauração do culto familiar.

“Manhã e noite, unam-se os corações em culto reverente. No período da noite, indague cada membro da família o próprio coração. Seja endireitado todo mal cometido” (Minha consagração hoje [MM 1989], p. 32). São momentos de adoração doméstica que destacam a presença do Senhor como o primeiro e o melhor componente do lar. Restaurada a primazia do Senhor, virão naturalmente outros valores vitais ajudarão a manter o espirito de serviço a Deus e à comunidade.

2. O respeito à figura dos pais como autoridades da casa.

O casal cristão precisa alimentar amoroso espírito de diálogo, compreensão e respeito às opiniões mútuas, construindo um entendimento com base na troca e fusão de idéias que levem a ação harmoniosa. Essa relação inclui disciplina divina na expressão de sentimentos amorosos, que não demonstrem ira, amargura nem ressentimento. O domínio das palavras e dos sentimentos que elas traduzem é uma das tarefas mais árduas do casamento, mas é uma das mais fortes evidências de corações transformados pelo Espírito Santo.

3. A férrea defesa do lar contra as influências secularizantes dos meios de comunicação, dentro e fora do ambiente doméstico.

É necessário o controle cuidadoso daquilo que se ouve, lê, assiste e de que se participa, incluindo o que se ouve via rádio, CD, iPod, celular e outros meios providos pela tecnologia de nossos dias. Uma avaliação cuidadosa dos ritmos e das letras ouvidas, até mesmo em outras línguas, é vital para que a mente não seja contaminada e dominada pelos espíritos enganadores. O mesmo se pode dizer daquilo a que se assiste, seja pela TV, seja pelo cinema, DVD ou pela internet. Outro perigo que ronda nossos filhos são os videogames. Muitos deles estimulam à violência ou são francos divulgadoresde bruxaria, feitiçaria,espiritismo e outras formas de expressão demoníaca. Uma família reavivada não terá o coração dividido entre a adoração a Deus e a Seu inimigo.

4. A bondade cristã.

Expresso naturalmente no interior do lar, o amor de Deus precisa ser irradiado para a comunidade mediante a solidariedade com as carências daqueles que sofrem e, ainda mais diretamente, pelo testemunho cristão, revelado em palavras e gestos de amor. Isso inclui falar de Jesus aos vizinhos, parentes, amigos e colegas de trabalho, mas é confirmado por atos de bondade cristã.

5. Respeito às diferênças individuais.

Aqui se faz referência ao estrangeiro, ao pobre, ao desprovido de beleza física, ao portador de deficiência física ou mental. Todos são filhos de Deus e dignos do respeito e do amor de Seus filhos. A diferença pode ser mais sutil. Mesmo que não se concorde com a posição religiosa, ideologia e política ou a opção sexual adotada por nosso próximo, o respeito à individualidade poderá ser o testemunho de que nosso Deus é maior que essas questões. Ele ama a todos e a todos deseja salvar de seus pecados.

Uma família governada pelos princípios celestiais tem um poder de vasto alcançe. “Muito mais poderosa que qualquer sermão pregado é a influência de um verdadeiro lar, no coração e na vida”. (O Lar Adventista, p. 352)

Seja você o meio pelo qual Deus opere esse milagre em sua família.

Tenha um ótimo dia!

 

Lícios LIndquist é editor na Casa Publicadora Brasileira

sábado, 27 de agosto de 2011

Blog do Amaury da Rádio: Graça e Aceitação!!!

Blog do Amaury da Rádio: Graça e Aceitação!!!: Sempre soube que graça é um favor imerecido. O amor de Deus é tão maravilhoso que essa graça nos alcançou e fomos aceitos por Ele! Mas nó...

Graça e Aceitação!!!

 

Sempre soube que graça é um favor imerecido. O amor de Deus é tão maravilhoso que essa graça nos alcançou e fomos aceitos por Ele! Mas nós, como seres humanos, também precisamos aceitá-lo como nosso único e suficiente Salvador e dessa forma poderemos exclamar que somos e fomos salvos unicamente pela Graça! Delicie-se com essas linhas abaixo e veja tal coisa:

Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e “pecadores” estavam comendo com Jesus. Marcos 2:15

As pessoas frequentam e gravitam em torno dos lugares onde são aceitas. Para um momento de ânimo e até mesmo para relaxar, gostamos de estar com os amigos e grupos onde somos aceitos, onde nos sentimos à vontade e onde não temos medo de ser nós mesmos.

Levi Mateus, ao aceitar o convite de Jesus para ser um de Seus discípulos, quis comemorar esse feito apresentando Jesus aos seus amigos. O melhor que ele sabia fazer era convidar a todos para uma refeição em comum, em sua casa, tendo a Jesus como hóspede de honra. Quem sabe naquele grupo que Marcos chamou de pecadores havia ladrões, adúlteros, moças que tinham cometido aborto, beberrões e usuários de drogas. Não sei que pregador iria se sentir à vontade no meio de um grupo assim. Mas Jesus não Se surpreendeu. Ele reconheceu com que grupo estava e disse: “Eu não vim para chamar justos, mas pecadores” (Mc 2:17).

Naquele que é chamado o sermão mais importante do século 20, o teólogo Paul Tillich definiu graça como “aceitação daquilo que é rejeitado”. Ele diz: “A graça nos atinge quando andamos no vale escuro de uma vida sem significado e vazia... Quando sentimos que a nossa separação é mais profunda do que a habitual... Algumas vezes naquele momento, uma onda de luz invade as trevas como se estivesse dizendo: Você está aceito. Você é aceito por aquilo que é maior do que você e que você não conhece... Não procure nada, não realize nada, não tente nada agora. Simplesmente aceite o fato de que você está aceito! Se isto acontece conosco, experimentamos graça. Depois de tal experiência, talvez não sejamos melhores do que antes... Mas tudo está transformado. Naquele momento a graça conquista o pecado e a reconciliação transpõe o abismo da separação.”

Assim , não temos de persuadir a Deus e nem vencer sua relutância para que nos aceite. Tudo aquilo que precisamos fazer é abraçar a graça de Deus e receber Sua aceitação.

Ele veio e anunciou paz a vocês que estavam longe e paz aos que estavam perto (Ef 2:17).

“Deus aceitará a cada um dos que se chegam a Ele, confiando inteiramente nos méritos de um Salvador crucificado. [...] Pode não haver êxtase de sentimentos, mas haverá uma duradoura e pacífica confiança” (ME 1: 354).

Fiquem na Paz de Deus!!!!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sedento Pela Presença de Deus!

 

Todo o meu ser anseia por Ti, numa terra seca, exausta e sem água. Salmo 63:1

Muitos cristãos exemplares interpretaram uma enfermidade ou um revés na vida como se fosse uma “intimação” da parte de Deus para uma consagração maior e uma lembrança de sua necessidade dEle.

O pregador inglês W. E. Sangster foi acometido de uma enfermidade que o levaria progressivamente a uma atrofia muscular, começando com a garganta, o que o faria perder a voz. Algumas semanas antes de sua morte, por ocasião da Páscoa, ele escreveu para a filha: “É terrível despertar na manhã da Páscoa e não ter voz para gritar: ‘Ele ressuscitou!’ Mas seria ainda mais terrível ter voz e não querer gritar.”

Sangster perdeu a voz e Davi enfrentou fome e sede no deserto. O Salmo 63 é para aqueles que estão passando pelo deserto. Preste atenção ao título: “Salmo de Davi, quando ele estava no deserto de Judá”. Ele confessa que estava sedento, cansado e vazio. Passava por uma experiência no deserto.

Passamos a maior parte do tempo transitando em bonitos campos e ambientes agradáveis, e enfrentamos poucos desertos. O deserto tem muitas formas e configurações. É um lugar de seca e destruição. É um lugar de ansiedade e do desconhecido.

Não é querer dar boas-vindas ao sofrimento, como alguns fazem, mas muitas vezes a frustração, a ansiedade e o sofrimento se tornam experiências que atuam como elementos que nos aproximam de Deus. Às vezes, são experiências passageiras. Outras duram mais tempo e temos que nos apegar a Deus com firmeza entregando o problema a Ele.

Todos nós, como seres humanos, temos anelos, sonhos, fome e sede de algo. Por que não mencionar essas coisas para Deus, sejam grandes ou pequenas, muito importantes ou só de alguma importância? Pior seria diante de tudo não sentir a necessidade de Deus, e então, depois de Deus atender, não surgir nenhum desejo de louvá-Lo e agradecer-Lhe.

Depois da experiência do deserto, Davi foi ao templo: “Aqui estou no lugar de adoração [...] bebendo da Tua força e da Tua glória. Estou vivendo enfim em Teu fiel amor. Meus lábios transbordam de louvor. Cada vez que respiro eu Te louvo” (Sl 63:2, 3, The Message)
Aqui está uma forma bonita de orar: levar a Deus seus desejos e lembrá-Lo do quanto necessita dEle.

Um ótimo final de semana para todos!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Última Cura!

“Abandonar mágoas e buscar reconciliação são condições básicas para a renovação espiritual da igreja” Revista Adventista, julho 2011.

Sempre que falamos em reavivamento e na plenitude do Espírito Santo, pensamos no cenáculo. Imaginamos confissões, vigílias, louvor. Sem dúvida, tudo isso fez parte da preparação para o Pentecostes. Antes, porém, uma condição essencial teve que se cumprir na vida daqueles homens. Impedimentos entre eles deviam ser retirados. E foi às margens do Mar da Galiléia que Jesus realizou Sua última cura, não física, mas de relacionamentos.                                                                                       Havia entre os apóstolos um clima de rivalidade que gerava profundo mal-estar. Essa desunião entre os Doze era o principal obstáculo que os impedia de serem enchidos pelo Espírito. Era sua lepra.                              

À beira-mar, Jesus criou um ambiente para favorecer a cura – Jo 21:1-17. Repetiu o milagre da pesca – o mesmo de quando disse que faria de Pedro um pescador de homens – e preparou um braseiro com alimento para compartilhar com os discípulos (Pedro negou Jesus em volta de um braseiro – João 18:18. Naquele lugar, para cada negação de Pedro, Cristo deu uma afirmação de Seu perdão. Não somente Se reconciliou com ele, mas o restabeleceu no ministério perante todos. Assim, Ele deu aos discípulos um inesquecível exemplo de aceitação que influencia a igreja até hoje. Nas brasas vivas do amor de Cristo, Pedro e os demais queimaram todo orgulho e exaltação própria.

Dali em diante, o espirito de disputa se desvaneceu, e o episódio seguinte em que encontramos os discípulos é o de Atos 1:14, em que “todos (…) perseveravam unânimes em oração”. Quando os pecados foram perdoados e as diferanças, resolvidas na base do amor incondicional, estavam prontos para orar juntos.

“Pondo de parte todas as divergências, todo desejo de supremacia, uniram-se em íntima comunhão cristã”. (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).

QUESTÃO ESSENCIAL

Sem perdão e reconciliação, os discípulos jamais teriam recebido o Espírito Santo. Sem reconciliação, Deus não pode derramar Seu Espírito hoje. Sem perdão mútuo, Deus não pode nos perdoar. Quando cobrimos feridas, abafamos nossas contendas e maquiamos as rugas do caráter, nossas orações se tornam até mesmo ofensivas a Deus (Isaías 1:13). Isso me preocupa muito! (Grifo acrescentado)                                                                                               

Cristo abriu uma ferida, e isso doeu em Pedro, que se entristeceu (Jo 21:17). Mas Jesus a abriu para curá-la. Em nossas dissensões, evitamos tocar nas feridas, temendo a dor, mas essa dor é necessária para limpar e curar o ferimento. Precisamos pôr de parte nosso orgulho e ter coragem para resolver nossas diferenças com a pessoa que nos ofendeu ou a quem ofendemos.                                                                                                    Em amor incondicional, devemos nos abraçar uns aos outros, reconhecer nossos pecados, dar e receber perdão, para sermos reavivados. Antes de buscar os dons do Espírito, necessitamos do fruto (Gl 5:22,23).              Mais do que nunca, precisamos de Jesus. Somente Ele pode realizar o milagre da reconciliação. Se O buscarmos humildemente, Ele nos perdoa e nos capacita a perdoar. Precisamos refletir Seu amor na prática, amparando nosso próximo, para que nossas feridas sejam curadas (Is 58:8). Somente Ele pode tirar as mágoas entre nós e abrir caminho para sermos cheios do Santo Espírito.

Revista Adventista, julho 2011, p.12

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fazendo o Revezamento!!!

 

Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração. Ensine-as com persistência a seus filhos. Deuteronômio 6:6, 7

Nos Jogos Olímpicos de Atenas, a equipe feminina norte-americana de revezamento tinha sido classificada para a competição com o melhor tempo. Entre as quatro atletas, estava Marian Jones, que tinha ganhado quatro medalhas na olimpíada anterior, em Sidney.

A corrida de revezamento tem sua estratégia. Nela, o primeiro e o último corredores são os mais importantes. Há um tempo certo e um espaço certo em que o bastão deve ser entregue para quem vai correr depois. Um bom treinador vai dizer que a corrida é ganha ou perdida naquele momento. Qualquer hesitação ou erro de cálculo naquela hora significa derrota.

Marian Jones seria a segunda a correr e passaria o bastão para Lauryn Williams, que ia correr o terceiro trajeto. Lauryn começou a correr enquanto Jones se aproximava, estendeu o braço para trás para receber o bastão, mas a entrega não se completava. Três vezes Marian Jones estendeu o bastão para frente. Finalmente, na quarta tentativa, ela completou a entrega, mas já haviam ultrapassado o trecho permitido para entregar o bastão e foram desclassificadas.

Pais, professores e líderes de jovens que estão na responsabilidade de transmitir valores às gerações futuras estão preocupados com essa transferência de valores. Quanto mais adequado for o relacionamento entre pais e filhos e quanto mais amigável for o relacionamento entre professores e alunos, melhor será para que os valores continuem sendo transmitidos. O conselho de Moisés é sábio: procure o lugar e a hora que sejam mais apropriados, em cada oportunidade e repetidamente. “Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-os na testa” (Dt 6:7, 8).

Sabedor dos valores que o mundo adota, eu ficaria muito intranquilo e inseguro se permitisse que minhas filhas tomassem suas decisões por si mesmas. “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente” (Rm 12:2).

Depois de entregarmos o bastão, vamos torcer para que completem a corrida.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Entre na Corrida e Corra Para Vencer!!!!

 

Olá amigos do meu blog! Estou aqui hoje para dizer-lhes da minha satisfação em tê-los como meus seguidores. Hoje postarei algo que me tocou muito e certamente vai te tocar também. Você que luta pelos seus sonhos, que é um atleta da vida, que espera vencer algum dia, leia esses breves comentários porque, assim como me fizeram bem, farão muito bem a você. Na próxima semana iremos postar alguns testemunhos de conversão de pessoas ao evangelho verdadeiro. Beijos!!!!

Corram de tal maneira que ganhem o prêmio. 1 Coríntios 9:24, NTLH

O conselho de Paulo é “corra para vencer”. Deixe de lado essa ideia juvenil de que “o importante é participar e não competir”. Nenhum atleta por si mesmo vai às olimpíadas só pelo pensamento de participar. Eles vão para ganhar. Não é um jogo entre bancários. Não é um amistoso em dia de chuva. O que domina é a determinação e a vontade de vencer.

Além de falar nessa vontade, ele mostra como devemos nos preparar. Para vencer, não apenas no esporte, mas nos negócios, no trabalho e na escola, precisamos de atitudes corretas.

Pensei comigo: O que pode motivar um corredor de maratonas a treinar?  O que ele espera ao chegar o dia da corrida? Naturalmente, que os preparativos o ajudem a correr todo o trajeto e vencer.

Há, por exemplo, um plano de vinte semanas de treinamento para aqueles que querem correr uma maratona. Na primeira semana, você corre sete quilômetros na terça-feira, dez na quarta, sete na quinta, dez na sexta, cinco no sábado e dezesseis no domingo. Apenas a segunda-feira é livre. O número de quilômetros vai aumentando a cada dia, até que na semana de número 17, ele estará correndo 42 quilômetros no domingo. Mas para isso é necessário determinação, ânimo e paciência.

Estamos vivendo a vida cristã com a mesma mentalidade de um atleta, com os olhos postos na fita de chegada?

O prêmio que o vencedor da corrida recebia era uma coroa de louros, que depois de poucos dias estava murcha. O nome do vencedor era cantado pelos poetas; ele tinha uma cadeira cativa no estádio; ficava isento de pagar impostos e do serviço militar; e, de volta à sua cidade, era recebido numa carruagem.

Paulo gostava de usar a imagem de um atleta. No fim da vida, ele faz eco a 1 Coríntios 9:24-27: “Eu completei a corrida. Completei com lealdade e guardei a promessa e o voto solene de atleta, de colocar todo o meu esforço” (cf. 2Tm 4:7). A imagem vai além, quando ele fala na entrada triunfal, ocasião em que todos os competidores serão honrados publicamente e receberão a coroa.

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8).

domingo, 21 de agosto de 2011

Jesus Morreu na Quarta ou Sexta?

 

Vamos analisar este assunto com muita oração, pois há sinceras pessoas que andam com a Bíblia, a Santa Palavra de Deus, mas não às compreendem como deveriam. Precisamos estudar mais a Palavra de Deus com a orientação do Espírito Santo, aí chegaremos ao pleno conhecimento da verdade que liberta.

Disse Jesus: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”   S. João 8:32

Quarta ou Sexta-feira?

Páscoa é um termo hebraico “que significa passagem (o anjo da morte ‘passou’ sobre as casas dos israelitas”). “Os judeus computavam o tempo pelo sistema inclusivo. O dia inicial era o ‘primeiro’ dia, mesmo que dele só restassem algumas horas; o dia imediato era o ‘segundo’; e as primeiras horas do dia que vinha em seguida já eram consideradas ‘terceiro dia.’”

GRÁFICO DOS DIAS

Há um grupo religioso que defende com muita determinação a idéia de que Jesus morreu na quarta-feira e ressuscitou no Sábado. Para tal, apóia-se num único verso existente na Escritura. 

Ei-lo: Mateus 12: 40.

“Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Os membros desta igreja entendem que Jesus teria que passar, morto, setenta e duas horas, sem um segundo a menos ou a mais, o que é tarefa difícil de provar. Interessante que, se por um lado há apenas um único texto que informa “três dias e três noites”, por outro existem sete que, tratando do mesmo acontecimento (morte do Senhor), cristalinamente consignam três dias. Ei-los:

Mateus 26:61 – “...derribar o templo de Deus e reedificá-lo em três dias”.
Mateus 27:40 – “...e em três dias o reedificas...”
Mateus 27:63 – “...depois de três dias ressuscitarei.”
Marcos 8:31 – “...mas que depois de três dias ressuscitaria.”
Marcos 14:58 – “... e em três dias edificarei.”
Marcos 15:29 – “...derribas o templo, e em três dias o reedifica.”
João 2:19 – “...derribarei este templo, e em três dias O levantarei.”

Observe que são sete contra um, e o mesmo Mateus relata outras três vezes apenas três dias. Ora, se uma vez informa “três dias e três noites” e se três vezes menciona “três dias”, é evidente que mais peso deverá ter a referência repetida pelo mesmo evangelista, não acha? Isso indica que a expressão “três dias e três noites” foi uma expressão casual, não absoluta. Já pensou porque os demais evangelistas não repetiram a mesma expressão? Mormente sendo sinóticos?

As dez passagens seguintes mencionam que Jesus iria ressuscitar no terceiro dia, contado de Sua morte, sem se importar com os minutos ou segundos: (Luc. 9:22; Mat. 17:23; Luc. 18:33; Mat. 20:19; Mar. 9:31; Luc. 13:32; Mar. 10:34; Luc. 24:7 e 46; Mat. 16:21).

Conferiu?
IMPORTANTE – A morte de Jesus na sexta-feira não foi acidental nem casual, mas profética, por estas duas razões fundamentais e bíblicas:

1ª – Todas as profecias do Antigo Testamento que apontavam para Jesus e Sua obra de redenção precisavam ter cumprimento literal, para que ficasse caracterizado ser Ele o Messias. Uma delas evidencia Sua ressurreição no primeiro dia da semana. Era a festa das primícias. O sacerdote, neste ritual, movia o molho perante Deus “ao seguinte dia do Sábado” (Lev. 23:10 e 11). Assim, Cristo teria que ressuscitar neste dia, para cumprir mais esta profecia e se fazer “as primícias dos que dormem” (I Cor. 15:20 e 23).

2ª – Jesus Cristo precisava passar o Sábado da redenção descansando de Sua obra redentora, como fizera no Sábado da criação, para confirmá-lo eternamente como o dia de repouso para todos os cristãos. Daí por que Jesus não poderia morrer nem segunda, terça, quarta, quinta ou domingo.

PROVAS ESCRITURÍSTICAS DA MORTE DO SENHOR NA SEXTA-FEIRA,
SEGUNDO O EVANGELISTA MARCOS

(Marcos 15:1-4) Estes versos narram os últimos acontecimentos na vida de Jesus. Foi Ele crucificado à hora terceira (9:00h – v. 25) e morreu à hora nona (15:00h – v. 34).
Verso 42 – “E, chegada a tarde, ... o dia da preparação, isto é, véspera do Sábado.”

Nota-se claramente por esta escritura que Jesus morreu na sexta-feira, e Lucas, o médico gentio, define cristalinamente, identificando a sexta-feira (dia da preparação) como o dia que antecede o Sábado semanal. Diz ele:

Lucas 23: 54 – “E era o dia da preparação, e amanhecia o Sábado.”

Trocando em miúdos: Sexta-feira é dia da preparação, véspera do Sábado. A própria palavra “preparação” quer dizer sexta-feira (paraskeuê).
Pois bem, nesta sexta-feira fatídica, José de Arimatéia, um dos ricos príncipes de Israel, foi pedir o corpo de Jesus a Pilatos, para o sepultar. Mar. 15:43.

CONSIDERE:

• Não é estranho que, se Jesus tivesse realmente morrido na quarta-feira, José só teria ido pedir o corpo do Mestre dois dias depois?
• Não estaria este corpo decomposto, haja vista suas carnes repuxadas penderem sob o pesado corpo na cruz?
• Não teria sido uma desumanidade deixar o corpo do Senhor exposto à intempérie e desalento durante 48 horas?
• Qual a finalidade de deixar Jesus dois dias dependurado no madeiro?
Atente agora para a reação de Pilatos à solicitação do corpo do Senhor:

Verso 44 – “E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto...”

Por que Pilatos se surpreendeu de que Jesus já tivesse morrido naquela sexta-feira?

Lógico, sua admiração devia-se ao fato de que há algumas horas apenas Jesus fora crucificado, e os supliciados duravam na cruz às vezes de 2 a 7 dias – vivos – mas Jesus, coitado, embora forte, depois de ter passado pela agonia do Getsêmani, padecido açoites, morreu de dilaceramento do coração, por causa dos pecados do mundo. Por isso Jesus não durou muito tempo vivo (apenas de 9 às 15:00 h), razão porque motivou a admiração do Governador.

Pilatos jamais se teria “maravilhado” da morte de Jesus, caso ela houvesse ocorrido na quarta-feira e José só tivesse pedido Seu corpo na sexta-feira; teriam transcorridos dois dias, o que era perfeitamente normal. Pilatos, entretanto, para ter absoluta certeza de que Jesus morrera, certificou-se com o seu chefe da guarda, e depois liberou o corpo (v. 45).

Não há por conseguinte nenhuma razão plausível, para se negar tenha O Senhor morrido na sexta-feira. A tangente por onde saem os que não aceitam esta verdade cristalina é afirmar que este dia da preparação mencionado pelos evangelistas não antecedeu ao Sábado do sétimo dia da semana, mas ao sábado cerimonial que foi a “páscoa que se deu na quinta-feira”, da última semana de vida do Senhor, antes de Sua morte (Veja-se Doutrinal, págs. 151 e 152 – Igreja Adventista da Promessa). Será que foi assim? – Não! A Bíblia esclarece.

Marcos 16:1 – “E, passado o Sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago e Salomé, compraram aromas para irem ungí-Lo.”

Se Jesus tivesse morrido na quarta-feira, haveria tremenda contradição na seqüência evangelística, pois diz o verso 2:

Marcos 16: 2 – “E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do Sol.”

Outra vez está claramente identificado que se trata do Sábado do sétimo dia da semana, o dia que vem depois da sexta-feira, pois afirma Marcos: “...passado o Sábado (v. 1), surgiu o primeiro dia da semana (v. 2).”

Aplicada esta escritura à crença de que a páscoa se deu na quinta-feira, chegaremos ao seguinte panorama:

• Dia da morte do Senhor.

QUARTA-FEIRA Dia da preparação (?!)

QUINTA-FEIRADia da páscoa (sábado cerimonial?!)

SEXTA-FEIRA ?!? (Este dia terá que ser transformado no primeiro dia da semana, pois dizem os evangelistas que aquela tarde do dia da morte de Jesus era o dia da preparação – véspera do Sábado (Mar. 15:42; Luc. 23:54; Mat. 27:57; João 19:42). E, passado o Sábado – surgiu – o primeiro dia da semana – domingo (Mar. 16:1 e 2; Luc. 24:1; Mat. 28:1; João 20:1).

EVIDENTE: No dizer dos irmãos da Igreja Adventista da Promessa, se a quinta-feira foi a páscoa (sábado cerimonial), a quarta teria que ser a preparação, e a sexta-fei-ra... (??!!) Isto prova que Jesus não morreu na quarta-feira.

Finalizando esta maratona no evangelho de Marcos, ele finaliza com esta jóia de verdade:
Marcos 16:9 – “E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.”

Este texto demasiadamente claro na definição do dia da ressurreição do Senhor, foi alterado pelos irmãos promessistas que colocam a vírgula depois da palavra ressuscitado. (“E Jesus tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena...”).

Desfigura-se assim a Escritura para sustentar uma doutrina que não tem fundamento sólido, nem embasamento bíblico, porque está firmado apenas sobre um texto isolado.

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE LUCAS – (Lucas 23:33-49)

Novamente são narrados os últimos acontecimentos da vida do Mestre. Depois de morto, Jesus foi retirado da cruz (v. 53); “E era o dia da preparação (sexta-feira) e amanhecia o Sábado.” (v. 54). Lucas define cristalinamente que o dia que antecede o Sábado é a sexta-feira (dia de preparação), “conforme o mandamento” (v. 56). Veja como é claro! Que mandamento? – Moral, e não cerimonial!

Jesus morreu e foi retirado da cruz na sexta-feira. Foi colocado no sepulcro também neste dia (v. 55), depois os discípulos prepararam os ingredientes para o embalsamamento do corpo e descansaram no Sábado (v.56). No primeiro dia da semana bem cedo, foram as discípulas ao sepulcro (Luc. 24:1). Dois anjos apareceram e lembraram-lhes as palavras de Jesus que ressuscitaria no terceiro dia (Luc. 24:7).

Dois outros discípulos, neste mesmo PRIMEIRO DIA da semana (Luc. 24:13), dirigiam-se para Emaús, e, no trajeto, desconsolados, rememoravam os acontecimentos da sexta-feira passada, quando o próprio Jesus lhes aparece (Luc. 24:15) e interpela-os sem que eles O reconheçam (Luc. 24:16-17). Então os discípulos relatam ao viajor (Jesus) os acontecimentos do Calvário (Luc. 24:19-20), finalizando com esta esclarecedora declaração:

Lucas 24: 21 – “E nós esperávamos que fosse Ele o que remisse a Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já HOJE o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.”

DOMINGO – 3º Dia (“ ... que essas coisas aconteceram...”)

OBSERVE SÁBADO – 2º Dia

SEXTA-FEIRA – 1º Dia – Morte de Jesus

Jesus, então, identificando-Se confortou-os com palavras messiânicas e proféticas (Luc. 24:31-49). Para desanuviar as dúvidas, vamos destacar este verso:

Lucas 24: 46 – “... convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia (domingo- primeiro dia da semana) ressuscitasse dos mortos.”

Veja, terceiro dia, e não “três dias e três noites”. Tudo claro! Tudo certo! Agora, imagine, tivesse Jesus morrido na quarta-feira, o quadro seria este:

CERTO ERRADO

DOMINGO 3º Dia ... 4º Dia

SÁBADO 2º Dia 3º Dia

SEXTA-FEIRA ...................... 1º Dia 2º Dia

QUINTA-FEIRA ..................... ? ..................... 1º Dia

QUARTA-FEIRA ..................... ? .................... ?

Houvesse Jesus ressuscitado no Sábado, o discípulo teria errado ao dizer: “É já hoje o terceiro dia...”, pois em realidade seria então – o domingo – o 4º dia, e não o 3º, “desde que essas coisas (suplício do Salvador) aconteceram”, e pior, para ser verídica esta hipótese, o Senhor teria que ter morrido na quinta-feira (?!).

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE MATEUS – (Mateus 27: 32-56)

Estes versos narram as cenas finais da crucificação.

Morreu Jesus à hora nona (15:00 horas, vs. 45,46,50). Era sexta-feira. E logo após Sua morte, antes que o Sol se pusesse, José foi pedir o corpo a Pilatos para sepultá-Lo em seu túmulo (vs. 57-58). Agora o esclarecimento cristalino:

Verso 62: “E no dia seguinte, que é o dia depois da preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos.”

REPARE BEM:

• “Dia seguinte” – (Sábado, pois o óbito se deu na sexta-feira).
• “Que é o dia depois da preparação” – (Sábado, é o único dia que vem logo depois da sexta-feira, que sempre foi e será o dia de preparação bíblica).

Mateus serve-se de uma circunlocução (rodeio de palavras) para deixar bem claro e patente que Jesus morreu na sexta-feira. Depois de morto, os ânimos não se serenaram. Os sacerdotes reuniram-se no Sábado com o Governador, receosos da ressurreição de Cristo (v. 63-64) que se daria, sem dúvidas, conforme a profecia, no terceiro dia (domingo), o que ocorreu de fato. Mateus 28: 1.

NÃO ESQUEÇA: A sexta-feira, até hoje, é conhecida bíblicamente como o dia da preparação para o santo Sábado do sétimo dia da semana.

RESUMO

SEXTA-FEIRA - 1ª DIA • Morre Jesus Cristo à 15:00 horas.
• Jesus descansa no sepulcro, de Sua obra de redenção.

SÁBADO – 2º DIA • Sacerdotes tramam boicotar a Sua ressurreição.

DOMINGO – 3º DIA • Ressurreição. Vitória.
Como você pode comprovar, e com clareza: Três dias do calendário.
Profecia cumprida. Aleluia!

SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOÃO – (João 19: 17-42)

Este evangelista, de forma clara e incisiva, estabelece o dia da morte de Jesus na sexta-feira, como também identifica que a páscoa foi no Sábado, naquela semana derradeira do ministério de Jesus. Vamos ler:

João 19: 14 “E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta (*); e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.”

Ora, se os acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus foram na sexta-feira, e Seu óbito se deu também na sexta-feira, e este dia era a preparação da páscoa, logicamente a páscoa se deu no Sábado do sétimo dia da semana. Senão, veja o que diz João 19:
Versos 17-27 – narram as cenas da crucifixão;
Verso 30 – focaliza a morte de Jesus;

E o verso 31 diz: “Os judeus, pois, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era GRANDE aquele dia de Sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados.”

Clareza maior não pode haver. Por que era “GRANDE” aquele Sábado, após a morte do Senhor, a ponto de chamar a atenção do evangelista em seu registro?
– Por que nesta semana, a da morte de Cristo, a páscoa coincidiu cair no Sábado do sétimo dia da semana, e não na quinta-feira.

Assim, o Sábado cerimonial ocorreu no Sábado moral.

O cordeiro da páscoa era morto no dia 14 e comido no dia 15 de Nisã (Êxo. 12: 6-10). O cordeiro pascal foi morto na sexta-feira (dia 14), e comido no Sábado (dia 15), da última semana ministerial de Jesus. Por isso Jesus jamais poderia morrer em outro dia que não a sexta-feira.

João 19: 42 – “Ali pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus.”

Por causa de quê?! – PREPARAÇÃO!
Ora, aí está mais que claro – SEXTA-FEIRA – é o dia de preparação dos judeus até o dia de hoje. Este vocábulo – preparação – identifica SEMPRE o dia seguinte que é o Sábado moral e nunca cerimonial.

(*) Equivalente a 12:00 h do sistema palestino de contar o tempo. João foi o único dos evangelistas que empregou o sistema romano de contar o tempo, pois escreveu seu evangelho, “na última década do primeiro século, quando os costumes dos conquistadores (romanos) se impunham nas áreas conquistadas.”

Recapitulando

Os evangelistas confirmam:

• Jesus teria que morrer! E morreu!
• Teria que ressuscitar ao terceiro dia! E ressuscitou!

Jesus então morreu na sexta-feira. Por que negar?
Por isso, as 72 horas completas, sem um minuto a mais ou a menos, é uma exigência que não deve prosperar, porque não tem respaldo nos evangelhos, e é tão somente, um texto isolado.

Esta expressão “três dias e três noites”, tinha para os orientais, especialmente dos tempos de Jesus, uma conotação diferente dos ocidentais. Específicamente os palestinos usavam a “contagem inclusiva” para contar o tempo, e, este “incluia o dia (ou ano) inicial, bem como o dia (ou ano) final; sem considerar como pequena, fosse a fração do dia iniciante ou findante.” – Atalaia, 4/81, pág. 11.

EXEMPLO: uma criança nascida no dia 15 de dezembro de 1995, ao chegar o dia 31 de dezembro de 1995, para os judeus teria um ano e não quinze dias; e a partir do dia 1º de janeiro, já contava dois anos.

“A maneira de contar o tempo empregada na Bíblia é chamada contagem inclusiva, que considera tanto a primeira como a última unidade de tempo incluídos no período. Este sistema era também usado por outras nações, como se pode ver através de documentos. Uma inscrição egípcia que registra a morte de uma sacerdotisa no quarto dia do 12º mês, relata que o sucessor dela chegou no 15º dia, quando se passaram 12 dias. É evidente que, pela nossa maneira de contar, diríamos que os doze dias, passados a partir do 4º dia, chegariam à data de 16.” – The Seventh-Day Adventist Bible Commentary, Vol. II, pág. 136. Grifos meus.

Arnaldo B. Christianini, em seu livro “O Ídolo da Quarta Feira”, apresenta uma enxurrada de exemplos de contagem inclusiva na Bíblia. Alinharemos dali, dois apenas, para esclarecer ao irmão o que é contagem inclusiva. Estão às páginas 17 e 21.

“O bebê israelita era circuncidado quando tivesse ‘oito dias’ de idade, segundo lemos em Gênesis 17:12...No entanto, a circuncisão ocorreria ‘no oitavo dia’ (Lev. 12:3), ou melhor ‘ao oitavo dia’ (Luc. 1: 59). É evidente, é indesmentível, que o oitavo dia se incluía na contagem. O oitavo dia era parte integrante do período de oito dias, simplesmente porque a contagem bíblica é inclusiva, e não ocidental, como a usamos hoje.
“Na descrição do episódio da enfermidade, morte e ressurreição de Lázaro, temos mais uma prova da contagem inclusiva e para isso basta simples cotejo de versículos:

“João 10: 40; 11:3 – Jesus estava em Betânia... aldeia de Marta e Maria...Essas mulheres enviaram um emissário para avisar a Jesus da enfermidade de Lázaro. O emissário gastou um dia para ir lá, e nessa ocasião Lázaro já havia morrido.

“João 11: 6 – Jesus deliberadamente decide demorar-Se ali mais dois dias.
“João 11: 7 – Decidiu Jesus voltar à Judéia, e nisso gastou um dia de viagem, perfazendo quatro dias, e lá chegou no quarto dia.

“Agora o mais importante. Em João 11: 39 lemos a expressão de Maria: ‘É já de quatro dias.’ No entanto, no original grego está: “já é do quarto dia”.

“É conclusiva a expressão ‘é já do quarto dia’. Tão lógica que o próprio Taylor, assim a traduziu e comentou:

‘É cadáver de quatro dias. Ou ‘do quarto dia’. A viagem de quem trouxe o recado sobre a doença de Lázaro levou um dia. A volta de Jesus gastou outro dia. O Mestre demorou-se dois dias antes de partir.’

“Resumindo: no ‘quarto dia’ Jesus constatou que Lázaro falecera havia ‘quatro dias’ (v. 17). Era a contagem inclusiva, em uso no Oriente. Necessariamente o quarto dia estava incluído no período.” Grifos meus.

Desanuviada pois a dificuldade para entender-se a contagem de tempo bíblica, resta-nos ver patenteada a harmonia dos evangelhos, que confirma com clareza absoluta a morte de Jesus na sexta-feira e Sua ressurreição no domingo, satisfazendo plenamente o que dizem as Escrituras.

SEXTA-FEIRA – Morte de Jesus – (passou parte deste dia no sepulcro).
SÁBADO – Descansou – (passou todo este dia no sepulcro).
DOMINGO – Ressuscitou – (passou parte deste dia no sepulcro).

Três Dias – (Mar. 8: 31; 14: 58. Mat. 26: 61; 27:40, 63. João 2: 19. Mar. 15: 29). Claro, claríssimo! Três dias do calendário.

Vale ressaltar aqui a perpetuidade e santidade do Sábado, pois neste dia, sim, Jesus passou as suas vinte e quatro horas com todos seus minutos e segundos descansando de Sua obra redentora.

A “contagem inclusiva”, que foi a contagem de tempo dos dias de Jesus, como vimos, indicava que dois dias podem ser um dia e meio, ou um dia e parte de outro, etc. Por isso ninguém deve exigir que os “três dias e três noites” mencionados por Mateus devam ser rigorosamente setenta e duas horas exatas.

Meu irmão, minha querida irmã, não faça do sinal de Jonas, um “cavalo de batalha”, que lhe roube a capacidade de distinguir as coisas simples de Deus. O sinal de Jonas deve ser aplicado honestamente, como uma representação da morte de Jesus, em suas fases maravilhosas (Criação e Redenção), pois os evangelistas assim criam e a descreveram, mas não se perderam em minudências de minutos e segundos. Dizem eles:

Lucas 11: 30 – Jonas foi sinal para os ninivitas.
Mateus 16: 4 – Jonas seria sinal para a geração de Jesus.
Mateus 12: 39 – Não seria dado outro sinal, senão o de Jonas.

Meu amado, o sinal de Jonas não são os minutos e segundos, e sim o acontecimento, porque realmente a experiência deste profeta foi cercada por ocorrências fantásticas do poder e da misericórdia de Deus. Assim como Deus ordenou ao grande peixe lançá-lo à terra, ordenou à sepultura devolver à vida O doador dela. Jesus e Jonas desceram ao “inferno” (Sepultura). Ambos dele escaparam vitoriosamente.

“Assim como Jonas escapara da morte para pregar aos ninivitas a mensagem de arrependimento e salvação, do mesmo modo Cristo, através de Sua ressurreição, levaria a todos que O aceitassem à salvação.” – Atalaia, 4/81, pág. 10.

Nisto aqui deve-se dar a devida atenção como o grande sinal de Jonas, e não aos minutinhos que ninguém pode provar foram observados rigorosamente no seio da terra. Outrossim, pedir sinal era um costume dos judeus. I Cor. 1: 22.

DETALHES

Outro interessante sinal de Jonas, está nos quatros capítulos do livro que leva seu nome. No primeiro capítulo Jonas – correu de Deus. No segundo Jonas – correu para Deus. No terceiro Jonas – correu com Deus. No quarto Jonas correu adiante de Deus.

Meu querido irmão, preciosa irmã, se você pegar ao pé da letra este texto isolado dos “três dias e três noites”, deverá fazê-lo também para outros textos isolados da Escritura, como por exemplo, Marcos 9:43: “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a, melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mão ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.”

• Você crê na literalidade dele?
• Você crê que os pecadores ficarão eternamente queimando?
• E Baleia, pode engolir um homem?

Por favor, evitem correr adiante de Deus, porque contagem, cálculo ou cômputo inclusivo, indica que:

• Qualquer fração de um dia era contada como um dia completo.
• Qualquer fração de um ano era contada como um ano completo.

No Japão, até o fim da segunda guerra mundial, empregava-se este método. Este é o método do exemplo da criança nascida em 15 de dezembro, lembra-se? Que o Todo Poderoso Deus lhe abençoe muitíssimo. Glória a Deus!

Estudo extraído do cap.29 do livro Assim Diz O Senhor.

Enfim, que você amado irmão(ã), possa ter sido esclarecido em relação à esse assunto das Escrituras.

Que Deus o abençoe ricamente!

sábado, 20 de agosto de 2011

Unidade e Diversidade!

 

Vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. 1 Coríntios 12:27

Este anúncio estava exposto na frente de uma igreja: “Garantia de sermões de trinta minutos, ou você está liberado de assistir o próximo sermão. Você escolhe somente oito mandamentos. Bancos reclináveis com encosto para a cabeça. A oferta é retirada no fim, seguida de suco de abacaxi com hortelã.” A quem queriam alcançar e qual era o objetivo desse anúncio, também não sabemos.

Usando criatividade, se você tivesse que fazer o marketing da igreja por meio de uma frase cativante, que levasse qualquer pessoa que a lesse a dizer: “Tenho que conhecer essa igreja”, que aspecto salientaria? Volta de Jesus, ação comunitária, carinho e calor humano, compreensão das profecias, a mensagem especial sobre nossa saúde, ou o quê?

A Bíblia tem dezenas de imagens para explicar o que é uma igreja. Encontramos figuras como arca, farol, rede, exército, família, noiva, etc. Cada uma salienta diferentes aspectos das atividades da igreja.

Uma imagem rica é a que compara a igreja ao corpo. Um corpo forte e saudável se caracteriza, em primeiro lugar, pela unidade. A Bíblia menciona, de maneira enfática, a importância da unidade na igreja. Não devemos pensar que unidade é uniformidade ou homogeneidade: “creia como eu creio”; “pense como eu penso”; “faça como eu faço”. Mesmo que existam diferenças de pensamento entre as gerações, conflitos teológicos e o desafio de um rápido crescimento que ameace sua unidade, a igreja superará esses desafios e permanecerá forte e unida.

Assim, lá no extremo norte, na Noruega, bem como em Ushuaya, extremidade oposta, no sul da Argentina, temos os mesmos princípios e alimentamos a mesma esperança da volta de Jesus. “Unidade na diversidade é um princípio que permeia toda a criação” (Comentário Bíblico Adventista, v. 5, p. 1.164).

Em segundo lugar, vem a diversidade. Temos culturas, línguas e dietas diferentes. Toleramos e respeitamos a diversidade. Será que não podemos avançar um degrau acima e celebrar também nossas diferenças e nossa diversidade?

Finalmente, vem a vitalidade. O que precisamos para ter uma igreja mais viva, alegre e dinâmica? Culto mais participativo? Clima de aceitação e carinho? Multiplicidade de ministérios? Mais jovens participando?

O convite é para que, onde você estiver, em qualquer lugar, num grupo grande ou pequeno, mostre que está vivamente ligado ao corpo de Cristo e ao povo de Deus.

Definições da palavra Diversidade:

1. Qualidade de diverso.

2. Variedade (em oposição a identidade); multiplicidade.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Persistência na Oração!

Jesus contou aos Seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lucas 18:1

Quantas vezes você seria capaz de tocar a campainha até ser atendido? Você chama pelo telefone até a linha cair? Insiste se a linha estiver ocupada? Não gostamos de insistir. Queremos nos valer de posição social ou de relacionamentos para ter nossos pedidos atendidos prontamente. Queremos ser clientes preferenciais em todos os lugares, sem filas ou esperas, e que nossos pedidos sejam atendidos no tempo e da maneira como desejamos.
Por outro lado, não gostamos que insistam conosco. Você e eu certamente conhecemos pessoas que chegam a ser inoportunas quando querem alguma coisa de nós. Insistem além da conta, chamam pelo telefone a toda hora – e fora de hora. Quando menos você espera, recebe o aviso de que alguém o aguarda. “Ah! Não é possível! De novo? Por favor!” É aquele tipo de pessoas que você atende de pé e com a porta aberta.
A viúva dessa parábola era insistente. Ela não ficou preocupada, esfregando as mãos. Pensou: “Não tenho outra opção. Ele é a pessoa para solucionar meu problema. Já sei, vou insistir e persistir.” E foi o que ela fez. Incomodou até que finalmente conseguiu. Não pela bondade do coração do juiz, mas pela insistência.
A lição que Jesus queria ensinar era de contraste. Se alguém conseguiu resposta de um juiz insensível, com muito mais razão podemos perguntar: “Deus não vai me atender?”
Em seu livro Oração, Phillip Yancey menciona as palavras do escritor e pai Jerry Sittser: “Ao longo dos anos, meus filhos têm me pedido muitas coisas: CD players, bicicletas, barcos, carros, casas, férias exóticas [...] tudo o que se possa imaginar. Não lhes dou atenção na maior parte das vezes. Meu coração endurece a cada pedido. Meus ouvidos, no entanto, ficam aguçados quando persistem, porque em geral a persistência indica seriedade no assunto” (Oração, p. 180).
A persistência deve então ser vista como sinal de um pedido genuíno.
É bom saber que não temos um Deus relutante, mesquinho para nos atender; que pede que nos arrastemos e fiquemos rastejando no pó, para ser convencido de nos dar algo. Temos um Pai desejoso de nos socorrer, ajudar, proteger. “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos Céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem!” (Mt 7:11).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Última Bem-Aventurança!!!

 

Bem aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro. Apocalipse 22:14 ARA

Há um pessoal que dificilmente você vai encontrar com roupa limpa durante seu período de trabalho: mecânicos, tratoristas, limpadores de chaminé e aqueles que trabalham em minas de carvão. Além de as roupas ficarem visivelmente sujas na hora de lavar, precisam de um solvente especial para tirar as manchas de graxa, de tisne ou de barro.

Era um encontro de fim de semana no interior de Santa Catarina com líderes de desbravadores do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Nas atividades do sábado à noite estavam a tirolesa, caminhada, um pequeno trecho de descida num riacho e passar entre dois tonéis com fogo.

Como tinha chovido na hora da descida no riacho, sabendo que o seu leito tinha um misto de barro e lama, quis ser o segundo da fila para não pegar tanto refluxo da subida de lama e folhas enquanto andava. Na minha frente estava um líder de desbravadores baixinho. Um Zaqueuzinho. Enquanto a água estava para ele quase nos ombros, para mim estava um pouco acima da cintura.

Depois das atividades, a camiseta tinha perdido sua cor original, e fiquei meia hora debaixo do chuveiro tomando banho com o jeans para tirar o barro que tinha se impregnado nela. Posso dizer que uma das melhores coisas que pode acontecer conosco é desfazer-nos de uma roupa barbaramente suja que trazemos em nosso corpo e tomar um bom banho.

A mudança de vestes na Bíblia é usada várias vezes como ilustração de mudança de vida e de uma nova experiência. Do sumo sacerdote Josué, o anjo disse: “Tirem as roupas impuras dele.” E depois disse para o próprio Josué: “Veja, eu [...] coloquei vestes nobres sobre você” (Zc 3:4). A mesma coisa o pai fez com o pródigo que chegou com a roupa cheirando a guardador de porcos. O pai falou: “Tragam a melhor roupa e vistam nele” (Lc 15:22). E no livro de Apocalipse quando um dos anciãos pergunta: “Quem são estes que estão vestidos de branco?” A resposta foi: “Estes são os que [...] lavaram as sua vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:13, 14).

Elas não nos fazem puros, mas são um emblema da pureza que nos vêm através de Jesus. Ao andarem de branco no Céu, significa uma permanente lembrança de que fomos justificados pela fé.

“Regozija-se a minha alma em meu Deus! Pois Ele me vestiu com as vestes da salvação e sobre mim pôs o manto de justiça” (Is 61:10).

Meditação Diária - 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Até os Melhores Falham!!! Vejam Esse Programa!!!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

As Coisas Que Aprendi Na Vida!!!

 

“Eis algumas das coisas que aprendi na vida”:

Que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoa-la por isso.

Que levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la.

Aprendi que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam.

Que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão.

Aprendi também que heróis são pessoas que fizeram o que era necesário fazer, enfrentando as consequências.

Que paciência requer muita prática.

Que existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Que algumas vezes a pessoa que você pensa que vai lhe dar um golpe mortal quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Que só porque uma pessoa não o ama como você quer, não significa que ela não o ame com tudo o que pode.

Que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens: seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém.

Na maioria das vezes você tem que perdoar a si mesmo.

Enfim, que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido; o mundo não para, esperando que você conserte.

Beijos a todos!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Não Há Outro Nome!!!

Não há salvaçãojesus-e-a-samaritana em nenhum outro, pois, debaixo do Céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”.

Atos 4:12

Quais são os nomes mais comuns agora entre meninos e meninas? Ana, Mateus, Mariana, Julia, Rafael, Filipe e Gabriela? Como era difícil pronunciar um nome como o do filho do profeta Isaías: Meher-Shalal-Hash-Baz. Porém, é possível que, para simplificar, a mãe dele o chamasse: “Mehe, venha aqui.” Da mesma forma que reduzimos o nome de muitas pessoas, creio que o nome desse menino também merecia uma redução.

Há outros nomes que pintam facilmente um cenário diante de nós quando os pronunciamos: Madre Teresa de Calcutá, Saddam Hussein, Billy Graham, Buda, Napoleão, etc.

Quando você menciona nomes de destaque em várias áreas, é possível encontrar nomes diferentes na mesma área. Michael Jordan e Kobe Bryant, no basquetebol. Sócrates e Platão, na filosofia. Beethoven, Mozart, Bach, na música. Carlos Drummond de Andrade e Machado de Assis, na literatura. Em qualquer esfera da atividade humana sempre encontraremos um que seja tão bom ou melhor do que o outro. Mas, quando entramos na esfera da salvação, um nome é prontamente indicado. É o nome que está tanto no primeiro quanto no último verso do Novo Testamento: “Seu nome será Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados.”

Devemos chamar o nome de Jesus quando a tentação vem, quando a enfermidade está presente e quando a morte bate à porta (mas não apenas nessas situações, evidentemente). Quando pronunciamos o nome de Jesus, o medo desaparece e as feridas são curadas. Em Seu nome os demônios são expulsos. Curamos, oramos e batizamos em nome de Jesus.

O nome de Jesus tem poder para desfazer as obras do inimigo. Quando Pedro e João foram ao templo e se depararam com um paraplégico que mendigava, disseram-lhe: “Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isto lhe dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, ande” (At 3:6).

O que mais está disponível para nós no nome de Jesus?

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