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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quando a Vida lhe Oferece Limões!


Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos. Hebreus 12:15

O que você faz quando a vida lhe oferece limões? Você fica azedo, culpando a “sorte” ou culpando Deus? Ou você permite que a graça de Deus o conforte e sustenha a despeito do grau de dificuldade da situação?

Há algum tempo, a Associated Press [agência norte-americana de notícias] publicou a linda história de uma garotinha que não se deixou abater pelo infortúnio. Um pouco antes de seu primeiro aniversário, Alexandra Scott foi diagnosticada com neuroblastoma. Esse tipo de câncer, que ceifa a vida de cerca de 700 crianças nos Estados Unidos por ano, possui uma porcentagem de sobrevivência de apenas 40%.

Alexandra estava com oito anos na ocasião em que sua história correu na imprensa. Fazia sete anos que se submetia à quimioterapia e radioterapia. Mas Alexandra era uma garotinha muito corajosa que lutou com todas as forças e criou um plano para arrecadar um milhão de dólares para financiar pesquisas sobre o câncer.

Aos quatro anos, montou uma banquinha para vender limonada. Arrecadou dois mil dólares em apenas um dia. Depois disso, a cada ano, mais “Banquinhas de Limonada da Alex” surgiram, administradas por amigos e voluntários. Essas bancas de limonada já arrecadaram mais de 40 milhões de dólares.

Em 2004, ano em que a história foi publicada, todos os 50 estados dos Estados Unidos possuíam uma banquinha em funcionamento. Uma rede de supermercados montou bancas em seus estabelecimentos. Na cidade de Minneapolis, em Minnesota, uma família cujo filho tinha o mesmo tipo de câncer de Alexandra abriu banquinhas no estádio de beisebol. Um grupo de mendigos de Houston, no Texas, financiou uma banquinha, assim como uma escola de ensino fundamental da cidade de Milwaukee, Wisconsin.

Mesmo cansada e debilitada devido ao tratamento, Alexandra sempre se recusou a afastar-se de suas atividades. Fez questão de participar do programa de televisão Today Show para anunciar ao público o quinto dia anual da Banquinha de Limonada da Alex.

Todo dinheiro arrecadado por essa criança maravilhosa foi destinado às pesquisas sobre o câncer. Ela doou 150.000 dólares ao Hospital Infantil de Filadélfia, onde foi tratada. O restante foi doado a outros centros de pesquisa.

A vida ofereceu limões muito cedo para Alexandra Scott. Mas ela pegou os limões e fez limonada.

Um bom dia pra todos!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Arrebatamento Secreto é verdade?


Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século dC tem esta esperança queimado mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.
Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta – que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.
A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada de “arrebatamento”. Segundo os que defendem essa teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntando o que aconteceu com seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões caindo, porque seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.
Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada de uma teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo para o nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.
Quatro razões para rejeitar a idéia de um arrebatamento secreto
Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões rincipais para rejeitar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases:
1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista
Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento.
Os pré-tribulacionistas alegam que em 1 Tessalonicenses 4:15, Paulo usou a palavra parousia-vinda para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1 Tessalonicenses 3:13, ele usou a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (NVI) – uma descrição, de acordo com os pré-tribulacionistas, da segunda fase da volta de Cristo. Em 2 Tessalonicenses 2:8, Paulo de novo emprega o termo parousia para se referir à vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo – um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da vinda de Cristo (ver também Mateus 24:27, 38, 39). Da mesma forma, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) como o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Assim, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção da volta de Cristo em duas fases. Seus termos são utilizados para descreverem um único, indivisível, pós-tribulacional Advento de Cristo que vai trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes.
2. O Novo Testamento não contém traços de um secreto e invisível arrebatamento instantâneo da Igreja.
Na verdade, 1 Tessalonicenses 4:15-17, que dá a descrição mais notória do Segundo Advento, sugere exatamente o oposto. Ela fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” . . . “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. “(versículos 16, 17).
A ”palavra de ordem”, ”a trombeta”, e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, invisível e instantâneo. Pelo contrário, como tem sido freqüentemente apontado, essa talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. As referências a uma trombeta ressoando em paralelo com as passagens de Mateus 24:31 e 1 Coríntios 15:52 corroboram a natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer uma destas passagens.
3. As Passagens bíblicas sobre a Tribulação não oferecem suporte para um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.
Em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus falou da grande tribulação que irá preceder imediatamente a Sua vinda, prometendo que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados”(Mateus 24:22). Argumentar que ”os eleitos” são apenas os crentes judeus e não membros da igreja é ignorar o fato de que Cristo estava se dirigindo a Seus apóstolos que representavam não só o Israel nacional, mas também a igreja em geral. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos como Lucas, que escreveram seus evangelhos para a Igreja gentílica, relatam o mesmo discurso (Marcos 13:20, Lucas 21).
Notável também é a semelhança entre a descrição de Cristo da Sua segunda vinda em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1 Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. No entanto, os pré-tribulacionistas dizem que a passagem de 1 Tessalonicens descreve o arrebatamento antes da Tribulação, mas a passagem de Mateus descreve a segunda vinda de Cristo após a tribulação. O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação.
4. Por fim, Paulo e o livro do Apocalipse negam a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional.
Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo refutou um equívoco que era predominante entre os cristãos de Tessalônica. Aparentemente, eles acreditavam que o dia do Senhor já tinha chegado. Para refutar esse equívoco, Paulo citou dois grandes eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do ”homem da iniqüidade” que perseguirá o povo de Deus (2 Tessalonicenses 2:3). Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor.
O livro de Apocalipse trata dos eventos associados com a grande tribulação em maior detalhe do que qualquer outro livro do Novo Testamento, eventos tais como o aparecimento de uma besta que persegue os santos de Deus e o derramamento das sete últimas pragas (Apocalipse 8-16).
Embora João descreva estes eventos tribulacionais em grande detalhe, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto é tanto mais surpreendente tendo em conta o expresso propósito de João de instruir as igrejas a respeito dos eventos finais. Na verdade, João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).
Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são todos da raça judaica, supostamente porque, durante os eventos descritos em Apocalipse 4 à19, a igreja não está mais na terra mas no céu. Este raciocínio é desacreditado, em primeiro lugar, pelo fato que em nenhum lugar João faz uma distinção entre os santos judeus e gentios, na Tribulação. Ao contrário, João afirma explicitamente que os crentes vitoriosos da Tribulação vêm “de toda nação, tribo, povo e língua “(Apocalipse 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus mas inclusivamente muitos membros da família humana, independentemente da sua origem étnica ou nacional (Apocalipse 5:9; 10:11, 13:07, 14:6). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças.
Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas se a Igreja não está diretamente envolvida nos eventos descritos nos capítulos 4 à 19, em outras palavras – na maior parte do livro.
O fato é que o Apocalipse descreve a Igreja como sofrendo perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final mas não como sofrendo a ira divina. Como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxo. 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. O Apocalipse representa essa divina proteção através de um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apoc. 7:3) para que sejam protegidos quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apoc. 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apoc. 16:15; 19:11-21). O apocalipse então, não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo.
Em face das razões aqui discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é desprovida de qualquer apoio bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de dar tratamento preferencial à Igreja removendo-a da terra, deixando os crentes judeus a sofrer a tribulação final. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apoc. 14:6).
Arrebatamento Atrasado
Quanto tempo se espera que levará para o desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição, ou seja, o restabelecimento do Estado de Israel e a posse da antiga Jerusalém, já tiveram lugar.
De acordo com cálculos iniciais de Hal Lindsey, em seu livro “The Late Great Planet Earth”, esse arrebatamento secreto da Igreja já passou do prazo. Em 1970 ele predisse que “em quarenta anos desde 1948 [ano da formação do Estado de Israel], ou por volta disso, tudo isso poderia ter lugar. Lindsey calcula os “quarenta anos” da duração bíblica de uma geração e alega, com base na parábola da Figueira (Mateus 24:32-33) que a formação do Estado de Israel em 1948 assinala o início da última “geração” (Mateus 24:34) que verá primeiramente o arrebatamento, daí os sete anos de tribulação, e finalmente o Retorno de Cristo em glória. Sendo que o arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos dispensacionalistas, ocorre sete anos (Daniel 9:27) antes do Retorno visível de Cristo em glória, já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982. O que isso significa é que o tempo já se esgotou para essas predições sensacionais, porém sem sentido.
Texto de autoria de Samuele Bacchiocchi, publicado na Revista Signs of The Times de Janeiro/2011. Crédito da Tradução: Blog Sétimo Diawww.setimodia.wordpress.com

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Verdade deixada para trás no Filme “Deixados para trás”!!!


Um fato surpreendente: o mundo ficou chocado com a tragédia no final de março de 1997, quando 39 membros da seita Heaven’s Gate (Portal do Paraíso), tiraram suas próprias vidas. Os membros da seita cometeram suicídio ingerindo doses fatais de um coquetel letal de fenobarbital e vodka. Os Heaven’s Gate acreditavam sinceramente que o Hale-Bopp, um cometa excepcionalmente brilhante, era um sinal de que eles deveriam deixar seus corpos terrenos (ou “containers”) e seriam arrebatados até uma nave espacial viajando atrás do cometa que iria levá-los para um plano superior de existência. Uma mensagem postada em seu site afirmou que ” a aproximação do Hale-Bopp é o “sinal” que nós estivemos esperando no tempo para a chegada da nave espacial para nos levar para casa, para “o seu mundo” literal nos céus “. Eles sinceramente acreditavam que o cometa marcara o início de um nível evolucionário Humano. “Estamos preparados para deixar felizes este mundo”, escreveu o líder do culto Marshall Applewhite (também conhecido por “Do”), que citou seleções da Bíblia e vários episódios de Star Trek para apoiar os seus ensinamentos de que eles seriam arrebatados para esta nave invisível .
As pessoas ao redor do mundo, estão se esforçando para compreenderem as profecias do tempo do fim contidas na Bíblia. Cristãos em todo lugar sentem que Jesus Cristo em breve retornará ao planeta Terra.
Na década de 1990, o estudioso da Bíblia Tim LaHaye e Jerry Jenkins um contador de histórias se uniram para criar uma fascinante série de novelas destinadas a tornar o livro do Apocalipse mais real para os cristãos de hoje. Seu primeiro livro, publicado em 1995, foi simplesmente chamado Left Behind (Deixados para Trás). Este único livro vendeu milhares de cópias nas livrarias e foi “Um dos dez maiores best-sellers do século 20″. E.U.A. Hoje o classifica como “extremamente popular e muito controverso”.
Devido a esta popularidade incrível, LaHaye e Jenkins decidiram expandir o projeto em uma seqüência de 12 livros. O Possuído-A Besta Toma Posse, foi listado nos BestSellers do New York Times. A Marca-A Besta Controla o Mundo, tornou-se um hit imediato. Surpreendentemente, todo o projeto está sendo chamado de “O melhor best-seller de todos os tempos.” Em 2 de fevereiro de 2001, Deixados para Tráz: O Filme, produzido pela Cloud Ten Pictures, estreiou nos cinemas em toda a América.
Uma Saga Emocionante
A história começa com o súbito desaparecimento de cristãos no ar, que é comumente chamado de arrebatamento. O resto da humanidade, tendo sido deixada para trás, de repente, acordam para o pesadelo de um mundo enlouquecido. Confusão em massa como veículos não tripulados e fora de controle, acidentes com aviões sem piloto, fogos em erupção, e uma histeria total varrendo o mundo. “Os desaparecimentos” vão introduzir o mundo em um “período de sete anos chamado a Tribulação”. Em meio a esse pânico universal, um homem misterioso e mal chamado Nicolae Carpathia (o Anticristo) sobe para pôr ordem no caos. Com uma personalidades poderosa e carismática, Carpathia assume o controle das Nações Unidas. Discernir sua maldade interior é uma corajosa missão para os novos crentes que estão determinados a resistirem ao seu poder hipnótico. Finalmente, este líder mundial sinistro revela seu derradeiro teste de fidelidade: a inserção de um biochip de alta tecnologia na testa e nas mãos de todos os povos.
A Série deixados para Trás acompanha as vidas de alguns personagens fictícios que, tendo perdido o arrebatamento, são forçados a lutar contra o Anticristo, a sua comunidade global e, finalmente, contra a aplicação da marca da besta.
Assim como milhões de americanos acompanham a vida de seus atores prediletos de novela, igualmente milhões de cristãos estão agora acompanhando a vida dessas personalidades fictícias de “Deixados para Tráz” com a saga continuando a desenrolar-se. Mesmo os jovens estão sendo afetados através de uma versão especial da série só para crianças, que inclui um kit do “Comando Tribulação”.
Debaixo da excitação e do drama desta história incrivelmente popular, é possível que algo não esteja certo? Será que esta série sobre pessoas desaparecidas, está de acordo ou simplesmente oculta as verdades da Bíblia? Em caso afirmativo, quais verdades estariam sendo ocultadas? Paulo escreveu: “Examinai tudo, retende o que é bom” (1 Tessalonicenses 5:21).
Aceito x Exato
A Bíblia certamente ensina a verdade emocionante que Jesus Cristo voltará para o Seu povo. O próprio Jesus disse: “Eu voltarei e vos receberei para mim mesmo” (João 14:3). O texto mais claro na Bíblia sobre o arrebatamento é 1 Tessalonicenses 4:17. Inúmeros cristãos sabem disso no coração, e é também citado em Deixados para trás: O Filme. Paulo escreveu que os crentes em Jesus Cristo, um dia serão “arrebatados … entre nuvens, ao encontro do Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses 4:17). O que devemos fazer é examinar cuidadosamente o momento do arrebatamento, pois esta é uma questão crucial.
De acordo com o filme “Deixados para Trás”, o retorno de Jesus Cristo ocorre em duas fases distintas. Em primeiro lugar, Jesus volta silenciosamente e secretamente para arrebatar os verdadeiros crentes. Com isto começa o “período de sete anos chamado – a Tribulação”. Durante a Tribulação, esse homem diabólico conhecido como Anticristo sobe para reforçar a marca da besta. No final da Tribulação, nosso Senhor retorna visivelmente, no chamado “glorioso aparecimento” de Cristo.
Portanto, de acordo com “Deixados para trás”, o arrebatamento vem em primeiro lugar e, em seguida, sete anos depois, é a segunda vinda de Jesus Cristo no fim do mundo. Com pequenas variações, este cenário é agora reconhecido por milhões de cristãos crentes na Bíblia em todo o mundo como um quadro preciso dos eventos do fim dos tempos.
Há três pilares poderosos que se destacam neste ensino, e é seguro dizer que todo o projeto da série “Deixados para Trás” se assenta firmemente sobre cada um deles.
Pilar 1 - O arrebatamento não ocorre na visível segunda vinda de Jesus Cristo, mas sete anos antes.
Pilar 2 – Aqueles que perderem o arrebatamento terão uma segunda chance de aceitar Jesus e ser salvo.
Pilar 3 - Os verdadeiros crentes de hoje não terão que enfrentar o anticristo ou a marca da besta.
Queremos seguir o conselho de Paulo para “provar todas as coisas” pelo exame minucioso destes pilares, à luz das Escrituras, ao prestar atenção para quaisquer sinais de rachaduras estruturais.

Sincronismo Perfeito
Pilar 1 diz que o arrebatamento e a segunda vinda não ocorrem simultaneamente. Paulo diz claramente em 1 Tessalonicenses 4:17 que “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados”.Uma simples comparação do versículo 17 com o versículo 15, que diz: “nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor”, deixa muito claro que os crentes serão “apanhados” na vinda do Senhor.
Neste ponto, temos de examinar cuidadosamente o que a Bíblia diz sobre a Sua vinda. Será que os crentes serão levados em uma silenciosa e invisível vinda do Senhor antes da Tribulação, como nos ensinou o livro e filme Deixados para Trás? Ou será que os crentes serão “apanhados” no ensurdecedor e “glorioso aparecimento” de Jesus Cristo no fim do mundo?
Mesmo entre os versos 15 e 17, Paulo escreveu: “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjoao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” (1 Tessalonicenses 4:16). A Série Deixados para Trás ao contrário do que diz a Bíblia descreve este evento como um acontecimento silencioso e secreto, Será que na concepção deles  o som não é bastante alto e barulhento? Notem novamente o que se passa no verso Bíblico: Há um grande brado, uma voz e som de trombeta.
Há muito tempo atrás, Jeremias registrou uma profecia sobre a vinda do Senhor, que claramente faz paralelos com 1 Tessalonicenses 4:16. Ele escreveu: O SENHOR lá do alto rugirá e da sua santa morada fará ouvir a sua vozrugirá fortemente contra a sua malhada, com brados contra todos os moradores da terra, como o eia! dos que pisam as uvas. Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o SENHOR tem contenda com as nações, entrará em juízo contra toda carne; os perversos entregará à espada, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que o mal passa de nação para nação, e grande tormenta se levanta dos confins da terra. Os que o SENHOR entregar à morte naquele dia se estenderão de uma a outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra.”(Jeremias 25:30-33).
Tanto Jeremias quanto Paulo descrevem a vinda do Senhor, durante a qual existe um “grande brado”. Jeremias fornece informações adicionais, dizendo que o Senhor “rugirá fortemente”, e então ele diz que o “estrondo” será ouvido no mundo inteiro. Nada disto soa como um retorno silencioso e secreto de Jesus antes da tribulação.

Um Ladrão na Noite
Paulo disse que este tremendo “dia do Senhor” vai finalmente chegar como “um ladrão na noite” (1 Tessalonicenses 5:2). Muitos interpretam que isso significa que Jesus virá como um ladrão silencioso para levar seus fiéis para fora deste mundo. Em seguida, os carros irão bater, os aviões vão colidir, zagueiros em jogos de futebol irão desaparecer, e os bebês desaparecerão de seus berços. O popular filme cristão “Um ladrão na noite”, que é similar a “Deixados para trás: O Filme”, também apresenta essa perspectiva. No entanto, isto é realmente o que Paulo está dizendo?
Mais uma vez, vamos dar uma olhada nas Escrituras. Paulo escreveu: “pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.” (1 Tessalonicenses 5:2-3).
Você vê o que Paulo está dizendo? A Vinda de Jesus como um ladrão na noite não significa que Ele virá discretamente e invisível para levar seus fiéis para fora deste mundo, como é ensinado em “Deixados para Tráz”. Pelo contrário, isso significa que Ele virá inesperadamente, trazendo “repentina destruição” sobre os incrédulos. Não é um evento secreto, mas súbito, repentino. Aviso novamente o que Paulo disse: Mas vós, irmãos, não estais em trevas para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão. Vós sois todos filhos da luz e filhos do dia: nós não somos da noite nem das trevas ” (versos 4-5). Você entendeu isso? Jesus não vem como um ladrão na noite para os crentes, mas somente para aqueles que são da noite. Será que aqueles que são “da noite”, isto é, os despreparados receberão uma segunda chance para serem salvos? Paulo escreveu: “de nenhum modo escaparão” (verso 3).
O apóstolo Pedro também escreveu sobre este mesmo retorno de Jesus Cristo como um ladrão na noite: “Mas o dia do Senhor virá como um ladrão na noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se fundirão, a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3:10). Segundo Pedro, a vinda de Jesus Cristo como um ladrão na noite definitivamente não é um acontecimento silencioso e secreto que antecede um período de sete anos de tribulação. Pelo contrário, este dia chega de repente, com “grande estrondo” (como também descrito por Jeremias), e está claramente associado com o fim do mundo! A rachadura está se formando no Pilar 1.
E sobre o arrebatamento ter lugar “num momento, num abrir e fechar de olhos”? Este é provavelmente o segundo maior texto na Bíblia a ser utilizado agora para apoiar a idéia de fuga dos cristãos antes da Tribulação. Paulo escreveu: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. ” (1 Coríntios 15:51-52).
Paulo está dizendo que os crentes misteriosamente desapareceriam da face da terra antes da Tribulação, enquanto os seus entes queridos estavam a piscar?Obviamente que não ! Ele está dizendo que os mortos serão ressuscitados e os seus corpos serão transformados“num momento, num abrir e fechar de olhos.” Mas quando é que este “momento” terá lugar? A resposta de Paulo é clara. Ele irá ocorrer no ressoar “da última trombeta”, quando “a trombeta soará,” no fim do mundo. Este som é o mesmo “clamor de trombeta”que Jesus disse que seria ouvido na Sua segunda vinda (Mateus 24:31)!
Pilar 1 está se desintegrando.

Esperando até que Seja Tarde Demais
Como observado anteriormente, o Pilar 2 que apoia o projeto “Deixados para tráz” é a teoria de que quem perder o arrebatamento terá durante a Tribulação uma segunda chance para ser salvo. Essa idéia é perigosa porque leva algumas pessoas a racionalizarem que “Se a Bíblia é realmente verdade e se o arrebatamento acontecer, então eu vou saber com certeza que Deus é real. Pode ser difícil, mas eu ainda posso me juntar ao “ComandoTribulação” (um grupo que no livro Deixados para Tráz é organizado por novos fiéis a Cristo, e que passam a combater Nicolae Carpathia, o anticristo) durante os sete anos de tribulação. Mesmo que esse cara Anticristo tente me matar, vou resistir a marca para ser salvo! “
Apesar de promover esta atitude insensata, certamente esta não é a intenção dos autores de “Deixados para trás”, no entanto, a teoria do arrebatamento secreto pode facilmente levar as pessoas a adotarem a filosofia do “esperar para ver”, e assim adiar a tomada de uma decisão de seguir Jesus. Paulo escreveu que todos os que não estiverem totalmente do lado do Senhor, quando os crentes forem “apanhados” (1 Tessalonicenses 4:17) “não escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3). Como você pode ver, o Pilar 2 tem problemas muito graves.
“Deixados para Trás” também ensina que a Igreja não estará aqui na terra para o Armagedom. Isso é verdade?
A palavra “Armagedom” aparece apenas uma vez na Bíblia. Pode ser encontrada emApocalipse 16, o grande capítulo que descreve a queda das sete últimas pragas. Entre a sexta e a sétima última praga, Jesus Cristo diz: “(Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha). Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” (Apocalipse 16:15-16).
Você entendeu isso? Jesus está falando à Igreja! Enquanto as sete pragas estão caindo, e imediatamente antes da batalha do Armagedom, Jesus Cristo ainda não chegou como um ladrão! Portanto, ele deve vir como um ladrão no Armagedom, que deve ser o momento em que Ele vem para reunir a sua Igreja.
Paulo usou a linguagem militar, quando, como um comandante, ele pediu aos soldados da cruz “tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” (Efésios 6:13). Como poderemos estar no“dia mau” se nós já tivermos desaparecido? Jesus Cristo também disse aos fiéis: “Então,sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. … Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24:9-13).Paulo também alertou a igreja que “É necessário que passemos por muitas tribulaçõespara entrarmos no Reino de Deus” (Atos 14:22).
Jesus irá salvar sua igreja, não da tribulação, mas sim através dela! Nosso Senhor nos ama e nos fortalecerá nos momentos finais. É por isso que Ele prometeu: “Eu estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28:20). Podemos confiar nisto !
O que mais sobre os Sete Anos?
O texto bíblico que serve de fundamento para toda a teoria de sete anos de Tribulação é Daniel 9:27, que é o primeiro versículo citado no “Deixados para Trás: O Filme”. Ele diz:“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício…”
Um dia em profecia representa um ano (Números 14:34 e Ezequiel 4:6), portanto, o período de “uma semana” na verdade representa sete anos. Milhões de pessoas estão agora a aplicar isto a um futuro período de sete anos de tribulação. O “Ele” de Daniel 9:27 é interpretado como o Anticristo, que fará uma aliança com os judeus durante a Tribulação.
O que muitos não percebem é que há uma interpretação mais lógica que tem muito mais apoio bíblico. Ela foi ensinada por muitos estudiosos da Bíblia credíveis que escreveram comentários respeitados que estão agora nas bibliotecas dos pastores por toda a América. Um exemplo é o mundialmente famoso comentário da Bíblia de Matthew Henry. “Não se aplica Daniel 9:27 para o Anticristo nem se aplica a “uma semana” para um período de sete anos de tribulação após o arrebatamento. Em vez disso, aplica-se a profecia à Jesus Cristo, que, após três anos e meio do seu ministério de amor, morreu “no meio da semana”, o que acabou por cessar todos os sacrifícios de animais!
Aqui está a citação do famoso comentário de Matthew Henry: “Ao oferecer-se em sacrifício uma vez por todas, ele [Jesus] pôs fim a todos os sacrifícios de levítico”. 1 Outro excelente comentário bíblico escrito por Adam Clarke diz que, durante o prazo “de sete anos” (Daniel 9:27), Jesus Cristo “confirmou ou ratificou a nova aliança com a humanidade”. 2 Aqui está mais um dos muito respeitados Jamieson, Fausset e comentários de Brown: “A confirmação do pacto é atribuída a Ele.” 3
Tome um olhar cuidadoso em Daniel 9:27. A Palavra de Deus diz: “Ele firmará umconcerto com muitos por uma semana.” Repare que o próprio Jesus Cristo disse: “Este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado por muitos (Mateus 26:28, NVI). Um ajuste perfeito! Ambos usam a expressão “aliança, Concerto” e “muitos”.
Nosso Senhor Jesus Cristo é aquele através do qual “o pacto foi… confirmado” (Gálatas 3:17, ver também Romanos 15:8, NVI). No meio da semana, após três anos e meio, Jesus deu a Sua vida por nós “fazendo cessar o sacrifício”. Ele foi o sacrifício final. Não mais sacrifícios devem ser oferecidos (Hebreus 10:12).
A idéia de “Deixados para Trás” sobre o período de sete anos de tribulação após o arrebatamento pode entrar para a história como a maior interpretação evangélica de todos os tempos. O conceito inteiro é como uma bolha gigante. Depois que Daniel 9:27 é corretamente entendido e a verdade trazida a Tona, “Ploft, lá se vão os Sete anos” !
Uma Questão de Vida ou Morte
Quero terminar falando sobre o Pilar 3, que afirma que os verdadeiros crentes de hoje não terão que enfrentar o anticristo e a marca da besta. É aqui que as emoções voam e a razão desaparece tão instantâneamente quanto aqueles cristãos desaparecendo em “Deixados para Trás, o Filme”. Isso porque a misteriosa marca da besta é um assunto de vida ou morte. Trata-se do destino da alma humana. Admitindo que a Igreja continuará na terra durante a Grande Tribulação final significa que algum dia os cristãos devem encarar o anticristo e a marca da besta e as questões sobre as quais eles podem perder suas almas. Muitas pessoas estão profundamente com medo disso, assim concluem que deve haver um arrebatamento secreto antes da tribulação.
Um profundo medo da marca afeta muitas pessoas, porém, não isso não deve ser assim. Os verdadeiros cristãos não precisam ter medo. Podemos confiar em Jesus Cristo, pois Ele prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus 28:20). Se o fictício “Comando Tribulação” do filme Deixados para trás pode superar o anticristo e a marca da besta com a ajuda de Deus, então nós também podemos!
Para aqueles que não querem mesmo razoavelmente considerar esta questão, nenhuma quantidade de provas Bíblicas irá convencê-los. Estão fechados para os fatos.
O resultado? A verdade é deixada para trás !
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Matthew Henry’s Commentary on the Whole Bible, Vol. IV-Isaiah to Malachi, Complete Edition. New York: Fleming H. Revell Co. 1712, notes on Daniel 9:27, p. 1095.
The Holy Bible with a commentary and critical notes by Adam Clarke, Vol. IV-Isaiah to Malachi. New York: Abingdon-Cokesbury Press, notes on Daniel 9:27, p. 602.
Rev. Robert Jamieson, Rev. A. R. Fausset, and Rev. David Brown, A Commentary Critical and Explanatory on the Whole Bible, Complete Edition. Hartford, Conn.: S.S. Scranton Co., notes on Daniel 9:27, p. 641.
Artigo Escrito pelo Pastor Steve Wohlberg. Artigo traduzido pelo Blog Sétimo dia do Original “Truth Left Behind”.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

No Senhor!


Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. Efésios 6:1

Um lar em que os filhos honram, respeitam e obedecem aos pais: o ideal de todo cristão. Mas a questão é: Por quê? Por que os filhos fazem o que é certo? Por que se comportam segundo o desejo dos pais? Por que se dirigem de maneira respeitosa aos pais?

Talvez ajam assim por medo de agir de maneira contrária. Medo do que poderão sofrer se não fizerem assim. Medo do que lhes será negado. Isso não é “obediência”, mas uma conformidade externa que torna o futuro estritamente limitado. Ao serem removidas as restrições e as motivações externas, essa “obediência” se desvanece como um castelo de areia. Essa é a razão de “bons” filhos de “bons” lares cristãos geralmente rejeitarem todas as restrições no momento em que cortam os laços familiares.

Outro tipo de “bondade” vem do respeito ao padrão cristão do lar. Os filhos amam e respeitam os pais e se tornam “bons” filhos e “bons” adultos. Não se envolvem em confusão, nunca desonram o bom nome dos pais. Mas também sabem que são “bons” e não sentem a necessidade de um Salvador.

A única obediência que conta é a obediência que Paulo identificou no texto bíblico de hoje: “no Senhor”. A única bondade é a bondade que provém por meio de Sua graça. Ao percebermos a nossa iniquidade, aceitamos o sacrifício expiatório de Cristo em nosso favor e nos rendemos ao Seu amor.

Como podemos ajudar nossos filhos a ser obedientes “no Senhor”? Eu gostaria de saber a resposta. Parte da resposta certamente se encontra no modelo que oferecemos a eles como pais. O conceito que possuem de Deus será formado muito mais pelo que fazemos – a maneira pela qual nos relacionamos com eles e com os outros – do que pelo que dizemos.

Se formos dignos de confiança, aprenderão a confiar e terão facilidade em confiar em Deus, a quem não podem ver.

Se formos generosos, terão facilidade em aceitar o incrível dom da salvação.

Se demonstrarmos nosso amor por eles, terão facilidade em compreender que para Deus são infinitamente preciosos.

Se perdoarmos nossos filhos facilmente, talvez sejam capazes de aceitar o perdão infinito de Deus.

Quem é bom o bastante para desempenhar tamanha função? Nenhum de nós; mas Deus prometeu suprir nossas imperfeições.

Um ótimo dia para todos os pais leitores de nosso blog.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Graça na Família!


Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Salmo 127:1

Neste mundo de relacionamentos destruídos, nenhuma outra instituição tem sofrido mais do que a família. O sagrado matrimônio muitas vezes se torna o desvairado pandemônio.

A seguir, partilho com você uma história que circula por aí.

Três homens recém-casados se reuniram e começaram a se gabar de como tinham sido bem-sucedidos em colocar as esposas na “linha”.

O primeiro se gabou de ter dito à esposa que ela era a responsável por lavar toda a louça e cuidar da limpeza da casa. Disse que levou dois dias, mas ao terceiro dia encontrou a casa limpa e a louça lavada.

O segundo homem se gabou de ter dado ordens à esposa para cuidar de toda a limpeza da casa, lavar a louça e cozinhar. Disse que não viu nenhum resultado no primeiro dia, mas no segundo já notou melhoras. No terceiro dia, encontrou a casa limpa, a louça lavada e um jantar caprichado sobre a mesa.

O terceiro homem se gabou de ter dito à mulher que seu dever consistia em limpar a casa, lavar a louça, aparar a grama, lavar a roupa e preparar todas as refeições. Disse que no primeiro dia não viu nada. No segundo dia também não, mas no terceiro o inchaço diminuiu e conseguiu enxergar um pouco com o olho esquerdo!

Ellen White tinha razão ao afirmar: “A graça de Cristo, e ela somente, pode tornar essa instituição [a família] o que Deus designou que fosse: um meio para a bênção e reerguimento da humanidade. E assim as famílias da Terra, em sua união, paz e amor, podem representar a família do Céu” (O Maior Discurso de Cristo, p. 65).

Senhor Jesus, reina em minha família hoje! Faze com que ela seja um canal de bênçãos para o mundo e uma instituição para a Tua glória!

Você que tem sua família, faça essa oração hoje!


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Uma Abordagem Nova e Radical!


Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. Efésios 5:21


A graça não é meramente um bom tema para sermões e hinos. Deus deseja que a graça permeie cada aspecto de nosso ser, transforme cada relacionamento e nos torne semelhantes a Cristo na totalidade da vida.

A graça introduz uma abordagem nova e radical à família. Não precisamos mais ficar preocupados em mostrar quem é o chefe. Em vez de autoridade, a essência é o serviço. O objetivo é servir, não mandar; ajudar, não comandar; assegurar, não dominar. Somos seguidores dAquele que disse aos Seus discípulos: “Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:26-28).

Nossos filhos – filhos cristãos – têm dificuldade em entender o plano da salvação porque aquilo que tentamos ensinar-lhes a partir dos 10 anos de idade está em desarmonia com a maneira pela qual os educamos. No período em que usavam fraldas, engatinhavam e davam os primeiros passos, ensinávamos por meio de recompensas e punições (desaprovação). Em seguida, de repente, tentamos ensinar-lhes que Deus lida conosco de forma totalmente contrária.

Ainda preciso encontrar um método de criar e educar crianças que leve a sério o princípio da graça. Vejo várias ideias e livros cristãos bem-intencionados baseados no princípio do controle, da autoridade, da disciplina, da liderança e assim por diante. Mas, à luz do ensinamento bíblico a respeito da graça, a abordagem nova e radical quanto à família, acho que eles perdem o objetivo de vista, infelizmente.

Os cristãos com razão levam a sério a função de pais. Entendem que, ao desempenharem a tarefa delicada de moldar valores e atitudes, representam Deus na vida dos pequenos. O problema é que não lidamos com nossos filhos da mesma maneira que Deus lida conosco. Somos rápidos em punir e lentos em perdoar. Até mesmo as canções sobre Jesus que ensinamos a eles muitas vezes transmitem, sutil ou diretamente, que Ele não nos ama quando fazemos algo de errado. O método de “recompensa e punição” que utilizamos para educá-los talvez permaneça com eles para o resto da vida, distorcendo permanentemente o conceito que têm de Deus.

Criar e educar filhos. Quem é bom o bastante para desempenhar tamanha função? De alguma forma, apesar de nós mesmos, coisas boas acontecem, pois Deus é grande e ama nossos filhos muito mais do que o fazemos.

Um excelente dia para todos!

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