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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Explicação Mais Simples de Colossenses 2: 16 e 17

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo."

Se por um lado a explicação anterior, tratando destes sábados como as festas judaicas carece de argumentos bíblicos mais sólidos, tampouco esta explicação (metonímia) irá satisfazer os reclamos dos sinceros, sejam eles adventistas ou não. Por quê? Porque a palavra de Deus foi escrita para os simples, e absolutamente nenhuma passagem bíblica (mesmo as proféticas - simbólicas ou não) necessitam de conhecimento aprofundado das regras da gramática.
Na verdade, somente o espírito pode revelar as coisas de Deus e, em segundo lugar, os princípios usados em: parábolas (por comparação, com uma lição central, por profecias (símbolos, por decodificação na própria bíblia,) literais (no seu máximo sentido). Mas nenhuma delas depende de qualquer regra de interpretação que fuja daquelas contidas na própria palavra de Deus. Se a figura de linguagem deve valer como regra neste texto, também deve ser aplicada nos outros. Paulo, inspirado por Deus, não registraria o que lhe foi revelado, incluindo aí uma regra de feitura humana que iria variar conforme a cultura de cada país, e que limitaria a compreensão de suas cartas (ainda que em parte) a uns poucos que entendessem de semântica ou qualquer outra coisa do gênero.
O versículo 14 deste mesmo capítulo diz: "Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz." O versículo acima mostra que Jesus riscou uma cédula que era (de alguma maneira contrária). Ora, as festas anuais e mesmo os sacrifícios nunca foram de nenhuma maneira contrárias aos judeus. Aliás, tanto fariseus quanto o povo comum orgulhavam-se destas festas, e encontravam alegria nelas. Os fariseus porque aumentavam seu poder e dinheiro, e o povo porque realmente acreditava nelas, mesmo aqueles que não compreendiam seu completo significado.
É verdade que Jesus ao morrer na cruz acabou com o sistema de sacrifícios e tudo o que estava incluído como "sombras das coisas futuras". Mas é necessário notar que o santuário, ainda que destruído, não deixou de ser (para nós, os verdadeiros judeus espirituais) "figura do que há no céu", ou seja, estudando suas ordenanças, a posição dos móveis, suas medidas, sua disposição, estudando o trabalho do sacerdote e do sumo sacerdote, receberemos luz sobre o verdadeiro serviço que ocorre no céu. Cristo como Sumo Sacerdote.
Como exemplo apenas, vejamos as tábuas que compõem o tabernáculo: somando-se todas chegamos ao número de 48, acrescentando as 96 bases para cada tábua chegamos ao número 144. Este número não te lembra nada? E que tal a altura das tábuas? 10 côvados, que são aproximadamente 4 metros e meio, altura aproximada do homem perfeito (Adão) feitas de madeira de acácia (que simbolizam a humanidade, pois queimam) cobertas de ouro (que simbolizam a divindade, que não queimam) ou seja a humanidade revestida do "manto real de Cristo" pode resistir à manifestação da glória de Deus e permanecer ilesa.
Note ainda que a acácia era uma pequena árvore cheia de espinhos (símbolo do pecado) e estes espinhos-pecados deviam ser todos retirados para que pudessem fazer parte das tábuas que seriam usadas no tabernáculo (povo real, nação escolhida, sacerdócio santo). Veja que a parábola de Jotão apresenta as "árvores" que foram procurar um rei, mostrando que árvores simbolizam pessoas, ou ainda o texto bíblico de Isaias 56.3: "Eis que sou como uma árvore seca..."
Voltando ao assunto, vemos que o santuário não é de graça nossa principal doutrina. Se o sábado nos distingue como servos de Deus, é o santuário que nos coloca como movimento profético. Assim, o texto de Colossenses está falando ...do comer... - obviamente aqui está inserindo também a lei levítica dos animais puros e impuros - ...do beber... - entram todas as bebidas não só alcoólicas mas também as "misturadas", ...dos dias de festa... (incluindo aqui todas as festas judaicas e obviamente todos os sábados festivos ou não, uma vez que complementa com ...ou dos sábados... e obviamente levando-nos ao verdadeiro dia de Deus, o sétimo dia. Mas, em primeiro lugar apresenta um "ninguém vos julgue".
O assunto aqui tratado não é se a lei está ou não em vigor. Todos os cristãos de colossos sabiam muito bem da validade da lei. Se havia algo sobre que todos os judeus sabiam falar era da lei. E todos aqueles que de alguma forma ouviram falar de judeus, ouviram da lei. Assim como hoje dificilmente encontramos alguém que não tenha ouvido falar da lei, a expressão-chave é: "Ninguém vos JULGUE". Primeiramente porque os judeus eram acostumados a julgar, tipo, quem não guardar o sábado está perdido, como se a revelação não deixasse claro que Deus tem os seus em outras igrejas que embora não guardem o sábado, fazem parte de seu povo.
A questão aqui é que Paulo queria levar os colossenses a compreender que o único que pode julgar é Cristo, pois ele é o único que conhece os corações e apenas a ele foi dada a capacidade de julgar, assim, o Espírito Santo nos pede através de Paulo que não condenemos os que não são de nossa fé, pelo comer, beber, domingos, ou dias santos, inclusive porque eles não tem a menor condição de compreender a validade da lei. "Porque a lei é espiritual e eles são carnais..."
Somente quando compreendam o verdadeiro sacrifício de Cristo, recebam seu espírito, entreguem-se a ele passando a ser pessoas espirituais é que poderão compreender os reclamos do ...comer, beber, leis, etc. Neste caso, "não deis pérolas aos porcos". O porco não tem culpa de ser porco, ser porco não faz dele um animal menos amado por Deus, mas é um fato que ele não pode apreciar a beleza das pérolas, e vai acabar sujando todas elas, não lhes dando o valor que merecem...
Também somos chamados a não prestar atenção aos que nos julgam pelo "nosso" comer ou beber, não nos esqueçamos do mesmo capítulo no versículo 18 que diz: ...Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade... Ora, os fariseus gostavam de apresentar-se ao povo como pessoas humildes, ...que oram em pé nas esquinas, para serem vistos pelos homens... Era este pretexto de humildade que obrigava o povo a andar apenas 1 milha no sábado, que os fazia coar a água para não engolir um mosquito (impuro), ou ainda que proibia um que acabara de ser sarado pelo grande mestre, de levar o objeto de sua escravidão (o leito) para casa em dia de sábado.
Assim, o apóstolo nos adverte contra aqueles que...tentam tirar a liberdade que temos em Cristo..., fazendo do dízimo uma obrigação desgastante, do sábado um fardo, das leis de Deus um jugo desumano, ...atando pesados fardos aos lombos de homens, que vós mesmos nem com um dedo quereis mover... Vemos então que trata-se de não condenarmos os que não tem luz sobre o assunto, não nos esquecendo que somente Deus sabe os que compreendem e os que não, o que nos mostra que absolutamente não podemos julgar NINGUÉM, até porque a obra de acusação é a de Satanás, e finalmente compreender, como diz o versículo 14, que Cristo riscou "a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária". A cédula aqui exposta é a condenação que a lei trazia até Cristo. "Quem tem Cristo tem a vida, quem não tem a Cristo, não tem a vida."
Cristo não excluiu a lei. "Não vim para destruir (a lei), vim para cumprir." Cristo excluiu a cédula que nos condenava. "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus..."
Essa lei que foi dada ao homem para seu benefício, encontra um homem que gosta do que é ruim, um homem que naturalmente é contrário a esta lei... "Porque bem sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido sob a lei do pecado..." A lei me diz que não posso adulterar, fumar, beber, roubar, mas todos nós temos vícios, de uma ou de outra forma, então, de "alguma forma" aquilo que é para o nosso bem (a lei) é contrária aos nossos gostos naturais.

Observe Paulo, quando afirma em romanos 10: "E o mandamento que era para a vida achei eu que me era para a morte... Mas Deus sabe que se nos desse a lei e nos dissesse, se não cumprir tudo isso direitinho, você vai se perder. Sabe que todos aqueles que são sinceros e que realmente buscam fazer sua vontade encontrariam derrotas por vezes e acabariam desanimando ao perceber quão difícil seria tirar a nota dez que a lei requer.
Assim, em primeiro lugar, ele tira a condenação que a lei propunha, foi isto que Jesus cravou na cruz, para que o homem não viva DEBAIXO DA LEI e sim, SOB A LEI, porque Cristo viveu SOB a lei; Exemplo: Você pode andar de carro (estar sob o seu assento) ou levar o carro para andar (nas costas).Se andar de carro, será um prazer, mas se tentar levar o carro nas costas, será um jugo terrível. Assim é a lei, Deus lhe pede que a guarde, ou seja, pede que ande de carro, mas ele não te pede que esteja debaixo da lei, que leve o carro nas costas, pois estando debaixo da lei ela te esmagará.
O preço que a lei exige é alto e, sem o sangue do cordeiro derramado na cruz do calvário, ninguém pode guardá-la no coração. Resumindo o problema da lei, seja ele no, comer, beber, luas novas, festas, sábados, devemos entender que a lei pede de todos a nota dez. O único que conseguiu esta nota foi Cristo, embora esteja ao alcance de todo o homem. Assim, se, no final das contas, após todo o teu esforço em guardar a lei, a nota que você tiraria seria 1, não se esqueça de que a nota dez de Cristo já está posta ao lado do teu nome no céu. Porque a salvação não depende do que faço ou deixo de fazer, depende de se aceito ou não o que Cristo fez por mim. A parte de Deus é operar, é ele quem opera o querer e o efetuar. A parte do homem é cooperar, aceitar o que Deus fez em Cristo, e quer fazer no homem. Vale a pena notar que Cristo CUMPRIU a lei, a nós não é pedido que a cumpramos e, sim, que a GUARDEMOS.

Então queridos amigos, GUARDEMOS e obedeçamos a Lei do Senhor para que possamos estar em harmonia com Sua Santa Vontade e ter-mos vida.

Quer saber onde está escrita a Lei de Deus? Êxodo 20.

Que a graça de Jesus, o amor de Deus o Pai, e a comunhão do Espírito sejam com todos, Amém.

Documento extraído do Blog do irmão em Cristo, Rogério Buzzi

terça-feira, 22 de junho de 2010

Galanteio à moda antiga!

Às éguas dos carros de Faraó te comparo, ó querida minha. Cantares 1:9

A Bíblia é um livro oriental e sua linguagem está repleta de expressões que chocam a mente ocidental. Um exemplo desse fato está no texto de hoje, em que Salomão – um homem muito habilidoso no trato com as mulheres – compara a amada Sulamita às éguas dos carros de Faraó.
A Sulamita deve ter-se sentido lisonjeada com tais palavras. Entretanto, se um rapaz de nossa sociedade quisesse imitar Salomão e comparasse a namorada a uma égua, estaria cometendo uma grosseria que talvez lhe custasse um olho roxo.
Por que essa diferença de reação? Simplesmente porque os tempos, as circunstâncias e a cultura são outros. Mil anos antes de Cristo, na Palestina, comparar uma jovem às éguas dos carros do Faraó era considerado um elogio, pois as parelhas de tais carros eram animais de estirpe, luzidios, ricamente adornados com metais preciosos, laços e plumas, o que os tornavam realmente figuras elegantes e admiradas.
Por isso, o que naquela época, no Oriente, era elogio, hoje, no Ocidente, é grosseria. Aqui e agora rapazes e mocinhas se comparam com gatinhos e gatinhas. Entre nós a comparação com eqüinos é sempre ofensiva.
O tempo que nos separa de Moisés, o autor do Pentateuco, é de mais ou menos 3.500 anos. Nesse longo período não somente a linguagem, mas também a cultura e as circunstâncias mudaram muito. A falha em observar esses fatores tem levado as pessoas a praticar inúmeras distorções das verdades bíblicas.
Temos um desses exemplos no livro de Gênesis, capítulo 3, onde se acha o relato da queda do ser humano. E como uma das conseqüências do pecado, a mulher sofreria durante a gravidez, e “em meio de dores” daria à luz filhos (v. 16). Por causa dessa afirmação, há extremistas que se opõem a anestesia e qualquer outro método que alivie as dores do parto.
Outros lêem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1:28), e se recusam a fazer qualquer planejamento familiar, entendendo que essa ordem divina pressupõe ter o maior número possível de filhos.
Qualquer método anticoncepcional seria, nesse caso, contrário à vontade de Deus.
A necessidade de se explicar a Escritura é indicada pelo episódio entre Filipe e o eunuco. Este último estava lendo o livro do profeta Isaías, quando Filipe se aproximou e perguntou-lhe: “Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar?” (At 8:30, 31).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Alegorias e parábolas!

Então, se aproximaram os discípulos e Lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Mateus 13:10

Na Bíblia há vários sistemas literários, como alegorias, parábolas, metáforas, hipérboles, provérbios, poesias e outros mais. Vamos ver os dois primeiros hoje. Alegoria é um modo de expressão que apresenta um objeto para dar ideia de outro. Um exemplo disto se encontra no Salmo 80, onde Israel é comparado a uma videira do Egito. Essa muda tenra foi transplantada e deitou raízes na Terra Prometida. Isto ilustra como Deus trouxe o Seu povo do cativeiro egípcio e os levou para a Palestina, onde eles prosperaram e se multiplicaram. Em João 15 Cristo usa uma alegoria semelhante – a da videira e os ramos.
A parábola típica utiliza-se de um evento comum da vida natural para acentuar ou esclarecer uma importante verdade espiritual. As parábolas eram um dos sistemas de ensino preferidos por Cristo.
Em Mateus 13:10, 11, Jesus explicou aos discípulos por que falava por parábolas. O primeiro objetivo é revelar a verdade aos crentes. E o segundo é exatamente o oposto: ocultar a verdade daqueles que endurecem o coração contra ela. Vamos ver como as parábolas ajudam a compreender algumas verdades que Cristo queria que ficassem guardadas para sempre na memória.
Se Jesus tivesse dito: “Vocês devem ser persistentes em sua vida de oração”, Seus ouvintes esqueceriam disso cinco minutos depois. Em vez disso, contou-lhes uma parábola, de uma viúva, que continuou rogando a um juiz iníquo que a ajudasse, até que o juiz, por fim, resolveu atender aos pedidos dela e fazê-la parar com as queixas (Lc 18).
Cristo, então, fez a aplicação da parábola: se um juiz injusto, que pouco se importa com uma viúva, pode ser levado a agir mediante súplicas persistentes, quanto mais um amorável Pai celestial responderá aos que são constantes em orar a Ele.
De igual modo, Cristo poderia ter dito: “Sejam humildes quando orarem”. Em vez disso, contou-lhes a parábola do fariseu e do publicano, que subiram ao templo para orar (Lc 18:9-14). O orgulho ridículo do fariseu e a humildade do publicano ensinam a lição de Cristo de modo simples, mas inesquecível.
Através de Suas parábolas, Cristo tornou o reino de Deus compreensível aos humildes de coração. E delas emerge a grande verdade: se você se sente à vontade com o reino de Deus aqui e agora, também o sentirá durante a eternidade. E a recíproca é verdadeira.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Quem diz o povo ser Jesus?

Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a Seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? Mateus 16:13

Jesus é, sem dúvida, a figura mais controversa da História. Se perguntássemos ao povo, hoje, “quem foi Jesus?”, obteríamos uma variedade de respostas: “Um celibatário”, “um pacifista”, “um líder guerrilheiro”, “um político ingênuo”, “um líder carismático”, “um mágico”, “um grande mestre”.
Ele realmente deve ter sido um homem notável, para ser visto de tantas maneiras diferentes. Mesmo em Seu tempo, as opiniões a Seu respeito divergiam muito. Quando Cristo perguntou aos discípulos: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem”, eles responderam: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (Mt 16:14). O próprio Cristo disse que alguns O consideravam “um glutão e bebedor de vinho” (Lc 7:34).
Jesus abriu a discussão a Seu respeito porque o Seu tempo estava se esgotando. Logo Ele deveria “seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16:21). Será que eles haviam entendido quem Ele era e qual Sua missão? Estavam os doze preparados para continuar a obra após Sua morte? Se ninguém houvesse entendido essas questões, a fé cristã não sobreviveria à Sua ausência.
Se Ele fosse considerado apenas um “Mestre vindo da parte de Deus” (Jo 3:2), ou um dos profetas ressuscitado dos mortos, Sua morte não teria maior significado do que a de qualquer outro grande homem.
Para que alguém encontrasse salvação na cruz do Calvário seria preciso, primeiramente, reconhecer que Aquele que estava pendurado na cruz não era outro senão o Filho de Deus, o Salvador do mundo, o Messias, o Cristo.
“Jesus, obviamente, sabia muito bem o que o povo pensava dEle. A razão dessa pergunta feita aos discípulos foi a de preparar-lhes a mente para a pergunta seguinte: o que eles próprios pensavam dEle” (SDA Bible Commentary, v. 5, p. 429).

O que pensa você de Jesus? A resposta é essencial, porque dela depende seu destino eterno. Amanhã retomaremos este tema.


sexta-feira, 11 de junho de 2010

O pregador que se julgava perdido – 2

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Romanos 5:1

Vimos, ontem, que todo o esforço missionário e evangelístico do pastor Carlyle Haynes não lhe granjearam a paz com Deus que ele tanto ansiava obter. Então, ele fez o que todo cristão precisa fazer antes de mais nada. Leiamos a continuação do seu testemunho:
“Graças à misericórdia de Deus e à bênção do Espírito Santo, fui subitamente despertado para o fato de que, em toda a minha ligação com Deus e Sua obra, eu havia negligenciado a atitude simples e infantil de vir a Jesus por mim próprio, em primeiro lugar, e pela fé nEle, receber o perdão de meus pecados. Durante todos aqueles anos imaginei que meus pecados tivessem sido perdoados, mas nunca pude ter certeza disso.
“E após 15 anos de pregação, Deus me trouxe de volta aos pés da cruz. Então percebi que havia pregado o evangelho durante 15 anos, sem no entanto ser um homem convertido.
“Assim, fui a Cristo como se jamais O tivesse conhecido antes. Apresentei meus pecados a Jesus, e pela fé recebi Seu perdão. E agora não mais estou confuso acerca desse assunto.
“Mas notei que algo mais era necessário. Eu ainda possuía os mesmos velhos problemas: as mesmas paixões, apetites, concupiscências, desejos e inclinações. Achei necessário entregar todo o meu ser – minha vida, meu corpo, minha vontade, todos os meus planos e ambições – ao Senhor Jesus e recebê-Lo, não apenas como perdoador de meus pecados, mas como meu Senhor, minha justiça, e minha própria vida” (Ministry, 1986, p. 4-6).
Em outras palavras, Carlyle Haynes fez uma entrega total a Cristo, e a partir daquele momento, mudou completamente o seu ministério.
É possível que você também esteja se perguntando: “O que posso fazer para libertar-me de meu sentimento de culpa? O que devo fazer para endireitar as coisas com Deus? Como ter paz com Deus?”
A Bíblia nos oferece a resposta em Romanos 5:1: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Confessando nossos pecados a Deus, aceitando pela fé o Seu perdão, e a Jesus como Senhor absoluto de nossa vida, conquistaremos a paz que excede todo entendimento.
E para manter essa paz, é preciso permanecer em contato com Cristo, através da oração pessoal e do estudo de Sua Palavra. Esse é o único esforço que precisamos despender. Os frutos, as boas obras, surgirão como consequência natural.

Sem tensão nem temores.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Atualizações de Volta!!!

Amigos estou de volta com minhas atualizações no meu blog, quero pedir desculpas pelos dias que não atualizei o Blog. Segue uma meditação linda para hoje. Abraços a todos!!!

Meditação para Hoje:

O pregador que se julgava perdido – 1

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1

O Pastor Carlyle Haynes se aposentou em 1955, após trabalhar 50 anos como pastor, administrador e evangelista. Foi presidente da Divisão Sul-Americana, de 1926 a 1930. Escreveu 45 livros e centenas de artigos, que foram traduzidos para mais de 20 línguas. E ele teve a coragem de contar sua experiência, em um Concílio de Obreiros da Associação Geral, em 1926, que reproduzimos aqui, resumidamente:
“Durante os primeiros anos de meu ministério, minha experiência pessoal com Deus nunca me preocupou muito. Eu achava que tudo devia estar bem entre Deus e eu, pois estava fazendo Sua obra. Estava pregando Sua mensagem e levando pessoas a aceitá-la.
“Aqueles anos foram de muita atividade, e a atividade expulsava de minha mente toda e qualquer percepção de minha própria necessidade. Descobri que minha oratória era persuasiva e convencia os ouvintes. Parecia que Deus me aceitava, e que a vida eterna me estava garantida.
“Mas há oito ou dez anos comecei a me preocupar no tocante a minha experiência pessoal com Cristo. Daí fiquei em dúvida quanto a ser eu realmente aceito por Deus. Então, achei que o que eu devia fazer era lançar-me com toda a energia e com mais ardente esforço na pregação da mensagem. Além disso, tornei-me mais rigoroso em meu apego à fé.
Endireitei algumas coisas relacionadas com a observância do sábado e me tornei mais escrupuloso em minha obediência a Deus.
“Mas minhas atividades em nada me ajudaram, pois descobri que não tinha poder em minha vida para resistir às tentações do maligno, e que estava sendo derrotado vez após vez. Cheguei a duvidar que as três mensagens angélicas tivessem poder para levar uma pessoa a viver uma experiência vitoriosa.
“E então experimentei uma angústia indescritível. Defrontei-me face a face com a profunda convicção de que, embora fosse um pregador do evangelho havia 15 anos, eu estava perdido – completamente perdido!
“Eu não sabia o que fazer. Havia feito um esforço supremo para viver da maneira como eu entendia que Deus queria que eu vivesse. Não estava fazendo nada conscientemente errado. Mas, apesar disso, surgira em mim a convicção de que estava perdido aos olhos de Deus. E quase cheguei a pensar que não havia meio de salvação.”

Leia, amanhã, a solução que o Pastor Haynes encontrou, e que poderá ser a solução para você também.

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