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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Como devemos aguardar a volta de Cristo?

Negociai até que eu volte. Lucas 19:13


Desde que Cristo ascendeu aos céus, Seu retorno tem sido considerado iminente. O livro de Atos mostra que os cristãos primitivos esperavam que Cristo retornasse dentro de pouco tempo. As maravilhas e sinais executados pelos apóstolos   (At 2:43) eram considerados sinais do breve retorno de Cristo. A única coisa que faltava era o Seu glorioso aparecimento. À luz dessa expectativa, os discípulos acharam conveniente esperar a volta de Cristo em reuniões de oração e louvor a Deus. Eles não pensavam em organizar grupos evangelísticos para pregar o evangelho por todo o império. Também não pareciam preocupados em aumentar suas propriedades ou aperfeiçoar sua experiência vocacional. “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (At 2:44, 45). Tal era o senso de urgência quanto à vinda de Cristo entre os cristãos primitivos.
Algumas pessoas haviam deixado de trabalhar, e estavam vivendo às custas de irmãos diligentes, alegando que “isto era desnecessário, em vista da segunda vinda” (SDA Bible Commentary, v. 7, p. 280). O apóstolo Paulo os repreendeu dizendo: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2Ts 3:10).
Atitude semelhante foi adotada pelos mileritas, que aguardaram a volta de Jesus para 22 de outubro de 1844. Quando se aproximou o grande dia, eles abandonaram seus empregos e plantações, e passaram os dias restantes em reuniões de oração.
Nada há de condenável nas reuniões de oração. O problema é não fazer mais nada além disso, pois “a oração não é substituto para o trabalho”.
Aí está uma razão porque Cristo não revelou o dia da Sua vinda. Se Ele tivesse dito aos discípulos: “Eu só voltar após o ano 2000”, eles provavelmente teriam desanimado, sua pregação teria outro enfoque, e seu preparo espiritual talvez não fosse adequado. Por outro lado, se nós, hoje, soubéssemos que Ele viria dentro de algumas semanas, não faríamos o mesmo que os mileritas? Abandonaríamos trabalho, estudos, planos para o futuro, e ficaríamos aguardando em reuniões de oração o grande evento. Mas esse não é o plano de Deus.
Em Seu sermão profético, Jesus disse que as pessoas estariam trabalhando quando Ele viesse: “Então, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra” (Mt 24:40, 41).

Vamos trabalhar e orar até que Ele venha.













sexta-feira, 28 de maio de 2010

Consciência culpada!

De nenhum modo Me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. Hebreus 10:17

Segundo testemunhas, a rodovia I-95, no estado da Flórida, EUA, contém, a certa altura, uma placa amarela com os dizeres: “Inspeção de narcóticos logo adiante”. Não há tal inspeção, mas alguns motoristas, ao verem o aviso, entram em pânico e imediatamente fazem um retorno proibido. Então são detidos e o seu carro vasculhado.
Uma consciência culpada leva as pessoas a ver coisas que não existem e a cometer tolices e atos destrutivos. O ex-primeiro-ministro Britânico, William Gladstone, tinha, no porão de sua casa, uma coleção de açoites com os quais se flagelava regularmente. A maioria das pessoas, hoje em dia, não chega a esse ponto, mas bebe até cair ou se droga para não ter de conviver com uma consciência culpada.
O sentimento de culpa cobra caro da mente e do corpo. Leva-nos a imaginar problemas que não temos e destrói nossa autoestima. Como libertar-nos desse monstro?
Tranquilizantes não resolvem. Pensamento positivo também não, pois não tira a culpa do pecado. Se você ofendeu alguém, procure-o e peça-lhe perdão. É difícil, mas dá resultado imediato. Se pecou contra Deus, faça o mesmo: ajoelhe-se e peça-Lhe perdão. Não há outra alternativa.
O Sr. Carlos estava ao volante de seu carro, quando uma senhora amassou-lhe o paralamas com o carro dela. Ela admitiu a culpa e começou a chorar ao ver o próprio carro, com apenas dois dias de uso, amassado. Como poderia ela encarar o marido agora? O Sr. Carlos ficou com pena dela, mas lhe disse que precisavam fazer ocorrência. A mulher procurou no porta-luvas os documentos, que estavam dentro de um envelope, e ao abri-lo, encontrou um papel, com as seguintes palavras: “Querida, em caso de acidente, lembre-se de que é você que eu amo, não o carro.”
Estas são as palavras de Deus a nós. É a nós que Ele ama. E porque nos ama, Ele perdoa nossos pecados.
Um homem era dono de um Rolls Royce. Um dia, o carro teve uma falha mecânica. O homem entrou em contato com a firma onde comprara o carro e, então, um mecânico foi enviado da Inglaterra para consertar o veículo. Após esperar algumas semanas, o homem escreveu para a fábrica, na Inglaterra, pedindo a conta do conserto. E recebeu a seguinte resposta: “Não temos registro de nenhum Rolls Royce com falha mecânica.”
Se nos arrependermos e confessarmos nossos pecados, Deus nos dirá, um dia: “Não consta em nossos registros nenhum pecado seu.”

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Como mudar a natureza humana?

Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo. Ez. 36:26

Nenhuma religião, por melhor que seja, pode transformar a natureza do ser humano. Essa é uma atribuição exclusiva de Cristo, mas Ele só fará isso se a pessoa deixar. Vamos ver se entendemos melhor esse fato, através da seguinte ilustração:
Malcolm Smith possuía um cãozinho chamado Fred. Ele era muito engraçadinho, mas tinha um defeito: adorava morder, só de brincadeira, as pernas de qualquer pessoa que passasse pela calçada. E as pernas mais apetitosas e que ele mais gostava de morder eram as do carteiro – geralmente as preferidas por todos os cachorros. Quando o carteiro se aproximava, Fred se preparava para a sua diversão predileta.
Mas o carteiro não sentia o mesmo prazer com essa brincadeira. E reclamou para os donos. Ou eles davam um jeito no cachorro ou ele não traria mais a correspondência.
A solução encontrada pelos donos foi comprar uma focinheira para o Fred – uma espécie de mordaça, em que o cachorro consegue latir, meio de boca fechada, um latido que mais parece um resmungo, mas não consegue morder.
Com a focinheira na boca de Fred, a paz voltou a reinar naquela rua. As pessoas já podiam caminhar pela calçada em segurança. Entretanto, embora Fred tivesse se tornado inofensivo, nada havia mudado nele. Todos os dias ele se sentava bem quietinho, na calçada, cobiçando as pernas dos pedestres, especialmente as do carteiro, mas sem poder fazer nada, porque a focinheira não deixava. Os donos haviam mudado o comportamento do animal, mas não a natureza dele.
Assim acontece também com a religião: ela pode mudar o comportamento social das pessoas, mas não a natureza delas. Para haver uma transformação real e completa é essencial a ação divina no coração. A Palavra de Deus nos diz: “Dar-vos-ei coração novo, e porei em vós espírito novo” (Ez 36:26).
Para mudar a natureza do homem é necessário mudar o seu interior, o coração, e isso só Deus pode fazer. Mas é importante repetir: Ele só fará isso se nós deixarmos. “O Espírito trabalha no coração do homem de acordo com o seu desejo e consentimento, nele implantando natureza nova”            (Parábolas de Jesus, p. 411).
Cristianismo nada mais é do que convivência com Deus. O restante – boas obras, bom comportamento, testemunho, é tudo consequência. Façamos de Jesus o nosso Companheiro constante. Permitamos a operação do Espírito Santo em nossa vida e Ele implantará em nós a natureza divina.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Audio do Programa A Voz da Profecia!

Olá amigos Bom Dia!
A partir da próxima semana vamos disponibilizar para você que não teve como ouvir o nosso programa, o audio do mesmo para que você não perca as deliciosas mensagens que os pastores colocam para nós. Se possivel for, na próxima semana já o teremos aqui. Tenham todos um ótimo dia e segue nossa meditação para o dia de hoje abaixo:

Julgando pela aparência!


Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça. João 7:24


Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard. Eles não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles caipiras do interior nada tinham a fazer em Harvard.
– Queremos falar com o presidente – disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo – respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora – disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou. Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano – disse a mulher. – Ele amava Harvard e estava feliz aqui. Mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora – disse rudemente o presidente –, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu. Se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não – respondeu rapidamente a senhora. – Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida ideia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou. O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho,  ex-aluno da Harvard.
Não se deve julgar as pessoas pela aparência, e os mais pobres devem ser tratados com bondade.

Que aprendamos essa lição. Esse é um grande problema que hoje temos até mesmo dentro das religiões. Cuidado!!!


terça-feira, 25 de maio de 2010

Temperando a razão com amor!


Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos. 1 Coríntios 8:9

Conheci, em minha infância, o Sr. Teobaldo, que parecia sentir o desejo de mostrar publicamente que estava certo, mesmo que isso custasse a vida de alguém.
No centro de minha cidade natal havia um cinema. E quando começava a sessão da noite, a rua em frente era fechada ao tráfego. Muitos pedestres se aglomeravam então no meio da rua, formando rodinhas para conversar, e ali aguardavam a saída do cinema. Tão logo a sessão acabava, a rua era novamente aberta ao trânsito.
Muitos pedestres, porém, continuavam conversando no meio da rua, distraídos. Nessas circunstâncias, vi várias vezes o Sr. Teobaldo, fazendo do seu carro uma arma, arremeter contra a multidão distraída. Os pedestres pulavam para os lados, atropelando-se para não serem atropelados, e gesticulando furiosos para o Seu Teobaldo, que abria alas na multidão, com o pé no acelerador e a mão na buzina.
Ele parecia pensar: “Eu estou no meu direito. A rua está aberta, e se eles não saírem da frente, eu passo por cima!”
Este é o perigo de ter razão: o de estar disposto a passar por cima dos outros. É provável que quanto maior for o desejo de mostrar que estamos com a razão, menor seja a nossa compaixão, a consideração que devemos ter pelos outros, mesmo com aqueles que estão errados.
O cristão deve estar disposto até a ser crucificado de cabeça para baixo para não transigir com os princípios. Nisto ele não pode ceder. Por outro lado, deve fugir de discussões tolas, em torno de ninharias. Nesses casos, é melhor ceder logo, mesmo tendo razão.
Os levitas, sacerdotes e profetas estavam isentos de pagar o imposto para a manutenção do Templo. Como profeta, Jesus não era obrigado a pagá-lo. “Mas, para que não os escandalizemos”, disse Jesus a Pedro, “vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o, e entrega-lhes por mim e por ti” (Mt 17:27). Jesus não perdeu tempo discutindo com os coletores do Templo, e provando-lhes que estava isento. Pagou o imposto e pronto.
O apóstolo Paulo sabia que não tinha a menor importância comer alimentos sacrificados aos ídolos. Ele podia comê-los com a consciência tranquila. Mas não usou sua liberdade para ferir as pessoas ou servir de tropeço para os fracos.

É bom estar certo. Mas que isto não seja uma parede de separação entre nós e os outros.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

namoro cristão jugo desigual

Quem se lembrará de nós?


Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não Me esquecerei de ti. Isaías 49:15.




Um dia descobri no livro “O Biênio 1824/25 da Imigração e Colonização Alemã no Rio Grande do Sul”, de Carlos H. Hunsche, que o primeiro antepassado meu a pisar em solo brasileiro, se chamava Cristiano Henrique Scheffel e chegou a São Leopoldo, RS, em 26 de novembro de 1825.
Fiquei contente por saber um pouco mais sobre minhas origens, pois geralmente só conhecemos pais, avós, e quando muito, bisavós. Conhecer tetravós é mais raro, e dali para trás, só nos tempos do Antigo Testamento, quando as pessoas viviam mais do que hoje. Adão instruiu sua posteridade até a nona geração (Patriarcas e Profetas, p. 82).
Das pessoas que viveram neste mundo a maioria desapareceu sem deixar vestígio. A sua memória “jaz no esquecimento”, pois os historiadores só registram os nomes daqueles que fizeram algo notável, para o bem ou para o mal. Muitos assassinos ocupam um lugar na História, embora seja melhor ser esquecido do que lembrado como criminoso. Quem hoje se orgulharia de ser parente de Hitler?
Os personagens bíblicos se preocupavam em deixar um bom nome à sua posteridade. Os construtores da torre de Babel quiseram tornar célebre o seu nome (Gn 11:4). O sábio Salomão disse que “mais vale o bom nome do que as muitas riquezas” (Pv 22:1). O povo de Israel considerava uma tragédia que o nome de uma família ficasse esquecido, e formularam leis especiais, como a lei do levirato, para evitar que isso acontecesse (Dt 25:5-10).
Deus também não quer que nos esqueçamos de nossa origem, e essa é uma das razões por que instruiu Lucas a incluir em seu evangelho a genealogia de Jesus Cristo, que termina com as magníficas palavras: “Cainã, filho de Enos, Enos, filho de Sete, e este, filho de Adão, filho de Deus” (Lc 3:38). Sem dúvida, uma linhagem bem mais honrosa do que seria: “Adão, filho de um antropoide, filho de um chimpanzé, filho de um anfíbio, filho de um molusco, filho de uma ameba.”
Quem se lembrará de nós? Aquele que “chama pelo nome as Suas próprias ovelhas” (Jo 10:3), o mesmo que escreveu nosso nome no Livro da Vida. Só Ele poderá tornar o nosso nome célebre e inesquecível.


Lembremo-nos dEle, e Ele Se lembrará de nós.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Quando o silêncio é eloquência!


Depois daquela voz, achou-Se Jesus sozinho. Eles calaram-se e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que tinham visto. Lucas 9:36
Os historiadores contam que, na noite que precedia uma grande batalha, os oficiais de Napoleão iam todos, um a um, à tenda de seu comandante. Era uma estranha procissão aquela, pois ninguém dizia uma palavra na presença de Napoleão. Cada homem apenas olhava nos olhos de seu comandante, apertava-lhe a mão, e então saía da tenda pronto a depor a vida por seu amado general.
Um dia, Jesus subiu ao Monte Tabor, acompanhado de Pedro, Tiago e João. Os discípulos, com certeza, não estavam preparados para o que iria acontecer ali. Embora estivessem com muito sono, conseguiram ficar de olhos abertos e viram algo do qual jamais se esqueceriam. Eles viram a glória em que apareceram Moisés e Elias, e então foram todos envolvidos por uma nuvem. “E dela veio uma voz, dizendo: Este é o Meu Filho, o Meu eleito; a Ele ouvi”  (Lc 9:35). Quando a voz falou e a nuvem se retirou, Moisés e Elias haviam desaparecido. Lucas então nos diz que os discípulos se calaram e não contaram a ninguém do que tinham visto.
Há certas experiências para as quais as palavras são inadequadas. Como traduzir em palavras, por exemplo, o que os pais sentem ao ver o seu primeiro filho recém-nascido?
Que palavras poderão ser ditas para confortar alguém que perdeu o marido, a esposa ou um filho? E ainda mais impressionante: o que dizer após estar na presença do Deus vivo? Os discípulos se calaram, e esta foi a reação apropriada.
Ralph Harper escreveu: “As coisas sérias precisam ser feitas em silêncio. Em silêncio os homem amam, oram, compõem, pintam, escrevem, pensam, e sofrem.”
Muitos de nós tememos o silêncio. Sentimo-nos desconfortáveis quando a conversa acaba. Mas há certas situações em que o silêncio é eloquência. Algumas delas são assim descritas por Ellen White:
“O Senhor quer que Seu povo enterre as questões políticas. Sobre esses assuntos, o silêncio é eloquência” (Fundamentos da Educação Cristã, 475).
“Se vos forem dirigidas palavras impacientes, nunca respondais no mesmo tom. Lembrai-vos de que ‘a resposta branda desvia o furor’ (Pv 15:1). Há um poder maravilhoso no silêncio” (A Ciência do Bom Viver, p. 486).
“As coisas reveladas são para nós e nossos filhos, mas quanto às não reveladas, e que não têm que ver com nossa salvação, o silêncio é eloquência” (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 25).

Há tempo de parar de falar e ouvir em silêncio a voz de Deus.


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jugo Desigual! Orientações!

Hoje acordei muito preocupado com algumas situações que andam acontecendo com aqueles que se dizem seguidores da verdade! Aprecio muito àqueles que procuram seguir as verdades reveladas na Bíblia Sagrada e as praticam. Não sou santo. Sou falho e pecador como todos. A Bíblia diz que "não há um justo, nenhum sequer"  Rom. 3: 10, mas procuro sempre orientar e admoestar nossos jovens e adolescentes no tocante ao que devemos fazer para agradar ao nosso grande Deus. Mas o que vemos, infelizmente, é que alguns não se conformam em ser admoestado para praticar o que é correto aos olhos de Deus, muitos até, por não estudarem mais as literaturas da igreja ou mesmo a Bíblia, não sabem de muitas coisas, porém fazemos, como líderes que somos da igreja, a nossa parte, que é o de aconselhar, orientar. Mas para a minha tristeza e decepção alguns de nossos melhores colaboradores do Reino de Deus, hoje em dia, não querem mais acatar orientações dadas com amor e carinho para que lá na frente não venham a se decepcionar com algumas atitudes errôneas que tomam. Por falar em atitudes desordenadas, chamo a atenção de vocês para o que vi no blog do irmão Pr. Gilson Medeiros, grande colaborador dessa obra no tocante a um probleminha que estamos vendo entrar na vida de nossos jovens como se "não tivesse nada a ver" que é o caso do famoso Jugo Desigual. Outra coisa muito importante que eu gostaria de salientar aqui é que: quem decide se colocar um Jugo Desigual, de uma certa forma está se rebelando contra uma ordem de Deus dada em sua palavra que você verá em seguida no documentário abaixo. E uma vez que eu me coloco contra os princípios de Deus acho-me em falta. E o Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia na pág. 194 - Edição Revisada em 2005, coloca para nós que todas as vezes que qualquer um de nós, membros da igreja, nos achamos em falta perante Deus e Seus princípios somos passiveis de uma disciplina por censura. O que é isso? Disciplina por censura é aquela que visa admoestar, ajudar e orientar. O membro faltoso é privado de assumir cargos que possa ter na igreja e do privilégio de ser eleito para qualquer cargo durante o período de sua censura que não pode ultrapassar aos 12 meses (01 ano). Saliento também que toda disciplina eclesiástica visa levar o membro faltoso a uma reflexão sobre sua conduta e posterior retorno às origens divinas pela qual nunca deveriam ter saido. Diz o Senhor em Sua Palavra: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te" Apoc.3:19. Quem disciplina seus filhos é porque os ama muito, não é? Deus faz isso porque nos ama e quer ver mudanças em nossas vidas. E infelizmente temos pessoas dentro de nossas igrejas que acham isso Abuso de autoridade, quando amamos tanto a alguém e queremos tirá-los do caminho da falta. Oremos muito por essas pessoas que assim pensam e agem. Oremos para que nós decidamos estudar mais a Palavra de Deus, o Espírito de Profecia e outras literaturas ricas em orientações para nós. Por isso resolvi colocar algumas coisas, mas algumas orientações sobre esse assunto aqui em meu blog porque tenho certeza de que algumas pessoas, por mais tempo que tenham de igreja, ainda não conhecem muito sobre esse polêmico assunto. Segue:

O que é o Jugo Desigual?

Aqueles que trabalham com aconselhamento para jovens e adolescentes já perceberam que existem algumas temáticas que estão ficando cada vez mais frequentes: estilos de música, depressão, masturbação, bebidas alcoólicas, divertimentos, sexo antes do casamento, entre outros.

Um desses “outros” temas muito discutido e, infelizmente, presente em grande parte de nossas congregações é o JUGO DESIGUAL, ou seja, o namoro, noivado ou casamento de um Adventista com um não-Adventista, apesar dos frequentes apelos e orientações enviadas às igrejas, através dos livros, revistas, lições e demais publicações voltadas ao público jovem. Parece que, em matéria de “coração”, não damos muita atenção ao “Assim diz o Senhor”.

É comum ouvirmos expressões do tipo:




“Na igreja não há bons rapazes para se namorar”.


“As meninas são muito inconstantes”.


“Meu(minha) namorado(a) não é Adventista, mas é mais cristão(ã) do que muitos Adventistas que conheço”.


“Já procurei mas não encontrei ninguém que me atraia na igreja”.


“Ele(a) é super compreensivo, e não me impede de viver a minha fé”.


“Eu tenho certeza que ele(a) se converterá futuramente”.


“Eu conheço um casal que casou em jugo desigual, mas depois ele(a) se converteu e hoje vivem felizes na igreja”.


E por ai vai…


Este tema é muito importante, pois é uma das maiores causas de apostasia entre os jovens Adventistas da atualidade. Portanto, é necessário que ele seja amplamente debatido e os jovens recebam o devido aconselhamento para que tenham relacionamentos saudáveis, duradouros e fundamentados na Palavra de Deus – nossa FONTE de fé e prática. Não basta apenas “disciplinar”.

Em 2003, quando realizei um trabalho evangelístico na cidade de Maceió-AL, conheci uma jovem senhora que, na época, já fazia 22 anos que estava casada, e me falou que NUNCA havia sido feliz em seu casamento. O motivo? Jugo desigual…

Ela era uma jovem atuante na igreja, nascida em lar Adventista, mas que se deixou influenciar por uma “paixão” da adolescência, que transformou-se em namoro, noivado e… casamento. Seu esposo, desde o início, demonstrou que não era um “bom partido”, mas ela me disse que parecia estar “cega” aos sinais que Deus lhe enviava constantemente. O resultado? Uma vida inteira de infelicidade e declínio na fé, e agora com os filhos…

Devido ao fato de o número de mulheres ser bem superior ao de homens em nossas congregações, parece que as jovens estão mais sujeitas a enveredarem pelos caminhos tortuosos e perigosos do jugo desigual. Por isso, os líderes (pastores, anciãos, diretores de jovens, etc.) precisam atentar para uma “lacuna” que existe em alguns lugares, no sentido de que não são promovidos encontros, seminários, eventos, etc., que permitam aos jovens Adventistas conhecerem outros solteiros dentro dos nossos “arraiais”. A Internet tem ajudado para encurtar distâncias, mas, como eu disse recentemente a uma jovem que me procurou para aconselhamentos neste sentido, todo homem na Internet é rico, bonito, inteligente, romântico, respeitador, etc… Portanto, queridas jovens, cuidado! rsrs

1. O Jugo Desigual


A Bíblia contém amplos conselhos que orientam a uma boa escolha do parceiro para a vida. Em 2Co 6:14 encontra-se um excelente e clássico exemplo: “não vos prendais ao jugo desigual com os incrédulos”.

Já na época de Abraão, havia preocupação por parte dos pais religiosos sobre este assunto (Gên. 24:3). O Comentário Adventista diz que “a demora em fazer planos para o casamento de Isaque, provavelmente se devia ao desejo de Abraão, em evitar que seu filho tomasse por esposa uma Cananéia”. Semelhantemente, Isaque pediu a Jacó para não tomar “esposa de entre as filhas de Canaã” (Gên. 28:1) pois, “ele não as via com bons olhos” (Gên. 28:8). Posteriormente, após o êxodo, Deus proíbe Seus filhos de contraírem matrimônio com as filhas das outras nações (Deut. 7:3), porque, “não pode haver felicidade nem segurança nas alianças feitas com os que não amam nem servem a Deus. As trágicas experiências de Esaú (Gên. 26:34, 35) e Sansão (Jz 14:1) são testemunho eloqüente em favor da admoestação divina de manter-se separados dos incrédulos” (CBASD).

Avançando ao Novo Testamento, observar-se-á que Paulo também coloca a impossibilidade de ligação entre o santuário de Deus e os ídolos, por isso, um acordo ou uma aliança entre crentes e incrédulos é igualmente inconcebível. Pois, “quando se trata de uma relação tão estreita como o matrimonio, o cristão que verdadeiramente ama ao Senhor, em nenhuma circunstância se unirá com um incrédulo, mesmo que tenha a nobre esperança de ganhá-lo para Cristo, o que em outras circunstancias seria digno de elogio” (CBASD).

É bom lembrar que “jugo desigual” significa uma “diferença” entre o casal, ou seja, também entre dois Adventistas ele pode ocorrer: idades muito diferentes, nível social muito diferente, escolaridade muito diferente, ideais de vida muito diferentes, etc.

2. Vitimas do Jugo Desigual


Ellen White também afirma que “o corpo deve ser o servo da mente, não a mente a serva do corpo” (Patriarcas e Profetas, pág. 562). Esse principio é fundamental na escolha de um(a) namorado(a), pois “houvesse Sansão obedecido às ordens divinas tão fielmente como fizeram seus pais, e seu destino teria sido mais nobre e mais feliz”, no entanto “uma jovem que habitava na cidade filistéia de Timna, conquistou as afeições de Sansão e ele decidiu fazer dela sua esposa. A seus pais tementes a Deus, que se esforçavam por dissuadi-lo de seu propósito, sua única resposta era: ela agrada os meus olhos. os pais finalmente aderiram aos seus desejos, e realizou-se o casamento” (Idem).

“Em sua festa nupcial foi levado sansão à associação familiar com os que odiavam a Deus. Quem quer que voluntariamente entre para uma relação tal, sentirá a necessidade de se conformar até certo ponto com os hábitos e costumes de seus companheiros… Quantas vezes se efetuam casamentos entre os que são tementes a Deus e os ímpios, porque a inclinação governa a escolha de marido e mulher!” (Idem, pág. 563).

Se o namoro em jugo desigual evolui para um casamento, como os filhos serão criados? Tomarão café ou cevada? Irão à escola dominical, sabatina ou à catequese? Comerão feijoada (mistura de “feijão” com “porcaiada”)? Acreditarão em fantasmas ou no sono da morte? No por-do-sol da sexta estarão no culto da família ou assistindo Malhação? No sábado à tarde estarão na classe bíblica do juvenis ou na “pelada” com o papai? Etc… Etc… Etc…

3. O que diz o Espírito de Profecia?


De acordo com Ellen White, “seja todo passo em direção da aliança matrimonial caracterizado pela modéstia, simplicidade, e sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar” (Ciência do Bom Viver, pág. 359).

É indispensável observar esses pontos, pois “é da hora de seu enlace matrimonial que muitos homens e mulheres datam seu êxito ou fracasso nessa vida, e suas esperanças de existência futura” (O Lar Adventista, pág. 43). Lembra-se do exemplo da irmão lá de Maceió?!

“Procure para lhe ficar ao lado, aquela [jovem] que esteja habilitada a assumir a devida parte dos encargos da vida, cuja influencia o enobreça e refine, fazendo o feliz com seu amor” (Idem, pág. 45-46).

“Trará aquela a quem desposais, felicidade ao vosso lar? É econômica, ou há de quando casada, gastar não somente todos os seus rendimentos, mas todos os vossos, para satisfazer a vaidade, o amor da aparência? São seus princípios corretos nesse sentido?” (Idem, pág. 46).

“Receba a jovem como companheiro vitalício tão-somente ao que possua traços de caráter puros e varonis, que seja diligente, honesto e tenha aspirações, que ame e tema a Deus” (CBV, pág. 359).

“Evitai aquele que ama a ociosidade; evitai o que for zombador das coisa sagradas”, [pois] “Deus não dá Sua sanção a uniões que Ele proibiu expressamente” (cf. Lar Adventista, pág. 47 e 61).

4. O Namoro que Deus Aprova


O namoro é um passo importante na escolha, desde que seja seguido corretamente, pois “o modo secreto pelos quais se fazem namoros e casamentos é a causa de grande quantidade de miséria, da qual só Deus conhece a completa extensão” (Fund. Educação Cristã, pág. 103) .

“O jovem que anda em companhia de uma jovem e capta a sua amizade sem o conhecimento dos pais dela, não desempenha um nobre papel cristão para com a moça e seus pais… casamentos contratados sob tais influências não estão de acordo com a palavra de Deus” (Mens. Jovens, pág. 57-58).

“Os namoros e casamentos imprudentes, profanos não podem deixar de dar em resultado disputas, contendas, condescendência com irrefreadas paixões, na infidelidade de maridos e esposas, na indisposição para refrear os desejos voluntários desordenados, e na indiferença para com as coisas de interesse eterno” (Lar Adventista, pág. 53).

“[No namoro] os filhos de Deus não devem nunca se aventurar a pisar terreno proibido. O casamento entre crentes e incrédulos é proibido por Deus. Mas muitas das vezes o coração não convertido segue seus próprios desejos, e formam-se casamentos não sancionados por Deus. Por causa disso muitos homens e mulheres estão sem esperança e sem Deus no mundo”        
(Fund. Ed. Cristã, pág. 500).

Conclusão:


Se você já casou em jugo desigual, então “carregue sua cruz” e ore para que o Espírito Santo abrande o coração não-convertido do seu cônjuge.

Se ainda não casou, não endureça os ouvidos à voz do Espírito, e não trilhe caminhos que outros já trilharam e FRACASSARAM. Não se iluda! O(a) namorado(a) compreensivo(a) e tolerante acabará se tornando um(a) marido(esposa) incompreensivo e intolerante, que já não permitirá que você viva sua fé com alegria e liberdade.

“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? (2Cor. 6:14-15).

Lembre-se que “incrédulos” não são, apenas, aqueles que não crêem em Deus, mas também aqueles que crêem de uma forma deturpada, que acreditam em doutrinas fundamentadas em tradições humanas (por exemplo: santidade do domingo e imortalidade da alma), e que desprezam as advertências que o Senhor concedeu ao Seu povo nestes últimos dias.

Prof.Gilson Medeiros


sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Toque da Fé!

E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha padecendo de uma hemorragia, veio por trás dEle e Lhe tocou na orla da veste. Mateus 9:20


Jesus e Seus discípulos estavam viajando de uma cidade para outra. Ele estava ensinando e curando as pessoas. Multidões afluíam a Ele.
E no meio dessa multidão estava uma mulher que sofria de uma hemorragia. Ela havia tentado de tudo, mas sem êxito. Havia gasto seus poucos recursos com os médicos da época, mas em vez de melhorar, havia piorado. Essa mulher ouviu falar de Jesus e, cheia de esperança, se enfiou no meio da multidão. Mas seu problema era constrangedor e ela não teve coragem de declarar publicamente o mal de que sofria, de modo que decidiu tocá-Lo secretamente. Então, abriu caminho por entre o povo, e quando ninguém parecia estar olhando, ela, temerosamente, tocou na orla do vestido de Jesus. E pela primeira vez, em 12 anos, o fluxo de sangue parou.
Jesus simultaneamente sentiu que algo especial havia ocorrido. Aquele toque havia sido diferente. E notou que dEle havia saído poder. Imediatamente parou e perguntou: “Quem tocou nas Minhas vestes?” Os discípulos ficaram espantados, em meio a todos aqueles puxões e empurrões. “Como, quem Te tocou? Todos estão Te tocando!”
É que os discípulos não sabiam diferenciar um toque de um empurrão. Mas Jesus podia. Ele sabia a diferença. Notou que havia sido um toque suave que Lhe extraíra poder.
A mulher não esperava ser descoberta, mas quando Jesus Se voltou e fez a pergunta, ela percebeu que Ele sabia de tudo. Então se aproximou tremendo, prostrou-se aos Seus pés e confessou que fora ela quem Lhe tocara as vestes. Explicou numa torrente de palavras por que O tocara e como havia sido instantaneamente curada. Jesus então a ergueu e lhe disse: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E desde aquele instante, a mulher ficou sã” (Mt 9:22).
Notem como Jesus foi bondoso com ela. Ele não a repreendeu por tê-Lo interrompido. Não criticou suas crenças supersticiosas. Não a reprovou por tê-Lo procurado em última instância, depois de tudo o mais haver falhado. Após ter tentado todos os recursos que o mundo de então podia oferecer, ela finalmente apelou para Jesus. E muitos fazem isso ainda hoje. Só vão a Jesus em último caso, quando todas as suas demais esperanças já falharam. E mesmo assim, Jesus não despacha ninguém de mãos vazias.
Se você ainda não tentou nada para resolver seu problema, vá a Jesus em primeiro lugar. Se já tentou de tudo, sem solução, experimente Jesus.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Venha fazer parte da minha equipe!!!! Cel. (21) 8878-7241 ou 9513-6554

Jesus em Papel de Embrulho!

As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Lucas 9:58


O pastor George Vandeman, já falecido, conta que um dia, o Sr. Ari Winston, famoso avaliador de diamantes, estava muito agitado. E agitada estava também a multidão que se havia aglomerado em volta dele. Ele havia comprado um dos mais famosos diamantes do mundo. E esperava a entrega da valiosa pedra a qualquer instante.
Em meio à multidão achavam-se amigos, repórteres e curiosos, todos ansiosos por ver pela primeira vez o famoso diamante. Todos aguardavam o carro blindado e a escolta policial que faria a entrega. A segurança seria, sem dúvida, a maior possível.
Um homem, em uniforme de carteiro, tentou abrir caminho por entre a multidão, mas foi empurrado para fora. Ninguém queria que lhe desviasse a atenção da chegada da fabulosa gema. E a multidão crescia. Algumas pessoas mantinham olhares vigilantes na rua, prontas para anunciar a chegada da escolta armada.
O carteiro tentou novamente abrir caminho em meio ao povo. Segurava nas mãos um pacote enrolado em papel de embrulho e amarrado com barbante. Disse que precisava entregá-lo ao Sr. Winston. Imaginem! Quem era ele? Algum idiota querendo que seu nome saísse no jornal?
Finalmente, mais por irritação do que por cortesia, eles deixaram que o teimoso carteiro passasse. O Sr. Winston tomou o pacote nas mãos, olhou o remetente, e soltou um grito. Com as mãos trementes, rasgou o papel de embrulho que envolvia uma pequena caixa. Então abriu-a e suavemente ergueu o precioso diamante para que todos o vissem.
Por alguns instantes todos permaneceram em silêncio. Como é que uma maravilha dessas podia chegar desse jeito, em papel de embrulho?
Há dois mil anos ocorreu algo semelhante. O povo estava aguardando ansiosamente o Messias. Eles esperavam que Ele chegasse em glória e majestade, acompanhado por uma escolta de anjos, Se assentasse no trono de Davi e sacudisse o jugo romano. Mas eles não podiam imaginar que Ele viesse em papel de embrulho!
E como o povo estava mais interessado na beleza da embalagem do que na beleza de caráter, eles “não O receberam” (Jo 1:11).
Aceitemos agora, pela fé, o sacrifício do “homem de dores”, para que Ele nos receba quando vier “na glória de Seu Pai, com os Seus anjos” (Mt 16:27).

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dois Irmãos!

Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Hebreus 11:4 Um piedoso professor certa vez me disse: “Criei meus dois filhos da mesma maneira. A instrução religiosa que um recebeu, o outro recebeu também. Mas um está na igreja e o outro não. O que será que aconteceu?” Caim e Abel também eram dois irmãos que haviam sido criados no mesmo lar temente a Deus. Ambos haviam participado dos cultos familiares e visto seu pai Adão oferecer cordeiros como sacrifício a Deus. Tanto um como o outro receberam instruções quanto ao significado desses sacrifícios. Mas eles “diferiam grandemente em caráter” (Patriarcas e Profetas, p. 71), e quando cresceram e foram orientados a oferecer seus próprios sacrifícios, Abel trouxe um cordeiro, como fazia seu pai, enquanto Caim trouxe produtos da terra, arrazoando que sua oferta era tão boa quanto à de seu irmão ou talvez até melhor, pois era o resultado do esforço próprio, de sua luta contra espinhos e cardos, pragas e intempéries, enquanto Abel ficava sentado o dia todo, olhando as ovelhas sem a menor preocupação. Assim, provavelmente, pensava Caim. Mas o fato é que Deus aceitou o sacrifício de Abel, ao passo que “de Caim e de sua oferta não Se agradou” (Gn 4:5), pois Caim ignorou que “sem derramamento de sangue não há remissão”, que os sacrifícios prefiguravam o sacrifício expiatório de Cristo. Caim não demonstrou arrependimento pelo pecado, não reconheceu sua dependência de Cristo, e não aceitou o plano de salvação pela graça de Deus. Preferiu confiar em seus próprios méritos. Na diferença de atitude para com as instruções divinas, demonstrada por esses dois irmãos, vemos representadas duas classes de pessoas que existirão no mundo até o fim dos tempos: as que confiam nos méritos do Salvador e as que confiam em seus próprios méritos para salvação. Dois irmãos podem receber a mesma educação, o mesmo amor de seus pais. Mas cada um deles é dotado de livre-arbítrio. Um pode escolher fazer a vontade de Deus e o outro não. Os pais, no entanto, precisam fazer a parte deles e orar para que no dia da volta de Jesus possam dizer com alegria: “Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu” (Is 8:18).

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